CBF expõe vídeo de revisão no VAR em pênalti polêmico cancelado em Botafogo x Cruzeiro: “Pé só raspa na perna”
Áudio divulgado pela CBF mostra o diálogo entre árbitro e VAR que anulou o pênalti de Lucas Romero.
Pênalti anulado para o Botafogo após revisão do VAR
Durante a partida entre Botafogo e Cruzeiro, no último domingo, uma decisão crucial da arbitragem ganhou destaque após a divulgação do vídeo com os áudios entre o árbitro de campo Matheus Delgado Candançan (Fifa/SP) e o VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE). O momento que gerou polêmica foi um possível pênalti cometido por Lucas Romero em Artur, ainda no primeiro tempo.
Candançan inicialmente assinalou a penalidade em favor do Glorioso, mas logo foi chamado à cabine para reavaliar a jogada. Enquanto tentava descrever ao VAR o que havia observado no lance, o árbitro de campo teve sua comunicação abafada, sem que fosse possível ouvi-lo com clareza.
Análise minuciosa na cabine de vídeo
O árbitro de vídeo então passou a observar o lance em diferentes ângulos, buscando detalhes técnicos que pudessem esclarecer a situação. Em meio à análise com sua equipe, Gilberto expressou sua percepção: “O número 29 levanta o pé na altura do joelho do jogador… Eu preciso ver se tem contato. […] O jogador já está em projeção, o contato é muito leve. Ele já está em projeção, o contato não é suficiente para queda. Ele se projeta e o pé só raspa na perna”.
Com base nas imagens e na leveza do contato, a conclusão foi clara. Gilberto recomendou a revisão da jogada a Candançan com a seguinte observação: “Matheus, sugiro revisão para um possível não penal. O jogador toca primeiro a bola, mas ele se projeta e tem um pé que raspa levemente e que não causa impacto na ação”.
Decisão revista e lance anulado
Após ouvir a recomendação, Candançan dirigiu-se ao monitor para observar as imagens com mais cuidado. Ao assistir aos replays em diferentes velocidades e enquadramentos, ele chegou à conclusão de que o contato ocorrido não influenciou diretamente na queda do atacante botafoguense.
“Giba, esse contato não é no momento do chute. Ele é num momento depois, posterior ao chute, quando ele está descendo a perna. Não é o que impacta a ação. Agora eu preciso de uma imagem aberta em velocidade real só para fechar. […] Perfeito. Ó, ele está descendo o pé, e o jogador de preto se projeta. Eu vou voltar com a decisão de bola ao chão para o goleiro, OK?”, afirmou o árbitro, após rever o lance. A resposta do VAR foi imediata e assertiva: “Ok. Perfeito, Matheus”.
Com isso, o pênalti inicialmente marcado foi cancelado, e a jogada foi reiniciada com bola ao chão a favor do goleiro do Cruzeiro. O episódio, que gerou muitos comentários nas redes sociais, mostra como os critérios do VAR são fundamentais para a precisão nas decisões, mesmo em lances de difícil interpretação.
[[{“value”:”Áudio divulgado pela CBF mostra o diálogo entre árbitro e VAR que anulou o pênalti de Lucas Romero.
Pênalti anulado para o Botafogo após revisão do VAR
Durante a partida entre Botafogo e Cruzeiro, no último domingo, uma decisão crucial da arbitragem ganhou destaque após a divulgação do vídeo com os áudios entre o árbitro de campo Matheus Delgado Candançan (Fifa/SP) e o VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE). O momento que gerou polêmica foi um possível pênalti cometido por Lucas Romero em Artur, ainda no primeiro tempo.
Candançan inicialmente assinalou a penalidade em favor do Glorioso, mas logo foi chamado à cabine para reavaliar a jogada. Enquanto tentava descrever ao VAR o que havia observado no lance, o árbitro de campo teve sua comunicação abafada, sem que fosse possível ouvi-lo com clareza.
Análise minuciosa na cabine de vídeo
O árbitro de vídeo então passou a observar o lance em diferentes ângulos, buscando detalhes técnicos que pudessem esclarecer a situação. Em meio à análise com sua equipe, Gilberto expressou sua percepção: “O número 29 levanta o pé na altura do joelho do jogador… Eu preciso ver se tem contato. O jogador já está em projeção, o contato é muito leve. Ele já está em projeção, o contato não é suficiente para queda. Ele se projeta e o pé só raspa na perna”.
Com base nas imagens e na leveza do contato, a conclusão foi clara. Gilberto recomendou a revisão da jogada a Candançan com a seguinte observação: “Matheus, sugiro revisão para um possível não penal. O jogador toca primeiro a bola, mas ele se projeta e tem um pé que raspa levemente e que não causa impacto na ação”.
Decisão revista e lance anulado
Após ouvir a recomendação, Candançan dirigiu-se ao monitor para observar as imagens com mais cuidado. Ao assistir aos replays em diferentes velocidades e enquadramentos, ele chegou à conclusão de que o contato ocorrido não influenciou diretamente na queda do atacante botafoguense.
“Giba, esse contato não é no momento do chute. Ele é num momento depois, posterior ao chute, quando ele está descendo a perna. Não é o que impacta a ação. Agora eu preciso de uma imagem aberta em velocidade real só para fechar. Perfeito. Ó, ele está descendo o pé, e o jogador de preto se projeta. Eu vou voltar com a decisão de bola ao chão para o goleiro, OK?”, afirmou o árbitro, após rever o lance. A resposta do VAR foi imediata e assertiva: “Ok. Perfeito, Matheus”.
Com isso, o pênalti inicialmente marcado foi cancelado, e a jogada foi reiniciada com bola ao chão a favor do goleiro do Cruzeiro. O episódio, que gerou muitos comentários nas redes sociais, mostra como os critérios do VAR são fundamentais para a precisão nas decisões, mesmo em lances de difícil interpretação.”}]]
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