Botafogo antecipou mais de R$ 500 milhões em vendas, patrocínio e TV e cobra Lyon por prejuízo
Clube fez operações com instituições financeiras para antecipar verbas de vendas, TV e patrocínio
R$ 500 milhões antecipados em receitas
O Botafogo antecipou receitas que superam a marca dos R$ 500 milhões com vendas de jogadores, contratos de patrocínio e direitos de transmissão. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos, que detalhou os dados presentes no processo judicial que envolve o clube carioca e a Eagle Holdings pela disputa de controle da SAF.
A maior parte das antecipações ocorreu entre dezembro de 2024 e março de 2025, com negociações de atletas como Almada, Igor Jesus, Jair e Savarino. “Há sinalização de mais de R$ 500 milhões em verbas antecipadas pelo Botafogo só de negociações de atletas. Uma parte desse dinheiro foi para o Lyon, segundo a gestão da SAF Alvinegra”, escreveu Mattos.
Acordo do Botafogo com instituições financeiras
Os acordos foram firmados com instituições financeiras como Macquarie, GCS, PRPF LLC e EMSO Private. O clube recebia valores adiantados com desconto, atrelados a futuras vendas dos jogadores. A operação permitia que os atletas fossem negociados sem ainda terem sido transferidos efetivamente para os clubes estrangeiros.
A SAF alvinegra afirma que parte desses jogadores foi recomprada do Lyon sem nunca ter atuado pelo clube francês. “Depois, o Botafogo revendeu os jogadores para Nottingham Forest e Atlético de Madri”, relatou Rodrigo Mattos, acrescentando que o Botafogo considera que as revendas foram feitas por valores abaixo do mercado, em razão da depreciação causada pelas tratativas com o Lyon.
O clube ainda aponta que a falha na inscrição dos atletas no Lyon impediu a concretização das transferências, o que, segundo o Botafogo, geraria obrigação de pagamento por parte dos franceses. “No documento de cobrança enviado pelo Botafogo, há um trecho em que o Lyon seria obrigado a pagar pelos jogadores mesmo se não fizesse a movimentação no sistema de transferências da Fifa, o TMS”, destaca Mattos.
Além das antecipações com jogadores, o Botafogo também buscou adiantamentos em outras frentes. De acordo com o jornalista, “nas atas de reuniões da SAF, consta uma antecipação do patrocínio com a SC Operating Brazil LTDA, que é a principal patrocinadora do clube, dona da marca VBet”. O valor envolvido nessa antecipação seria parte de uma parcela de R$ 26 milhões.
Ainda segundo o blog de Rodrigo Mattos, o clube procurou os bancos BTG e Daycoval para obter adiantamentos relacionados às cotas de televisão administradas pela Liga Forte União (LFU).
Apesar dos adiantamentos, a direção do Botafogo afirma que as operações se concentram nas receitas de 2025 e que não comprometem o planejamento financeiro para o próximo ano. A SAF projeta receitas entre R$ 1,4 e R$ 1,5 bilhão ainda em 2025.

Clube cobra 120 milhões de euros do Lyon
Na Justiça, o Botafogo cobra 120 milhões de euros do Lyon, sendo 75 milhões pelas operações com os jogadores e 45 milhões referentes a empréstimos, incluindo cotas do Mundial de Clubes.
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R$ 500 milhões antecipados em receitas
O Botafogo antecipou receitas que superam a marca dos R$ 500 milhões com vendas de jogadores, contratos de patrocínio e direitos de transmissão. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos, que detalhou os dados presentes no processo judicial que envolve o clube carioca e a Eagle Holdings pela disputa de controle da SAF.
A maior parte das antecipações ocorreu entre dezembro de 2024 e março de 2025, com negociações de atletas como Almada, Igor Jesus, Jair e Savarino. “Há sinalização de mais de R$ 500 milhões em verbas antecipadas pelo Botafogo só de negociações de atletas. Uma parte desse dinheiro foi para o Lyon, segundo a gestão da SAF Alvinegra”, escreveu Mattos.
Acordo do Botafogo com instituições financeiras
Os acordos foram firmados com instituições financeiras como Macquarie, GCS, PRPF LLC e EMSO Private. O clube recebia valores adiantados com desconto, atrelados a futuras vendas dos jogadores. A operação permitia que os atletas fossem negociados sem ainda terem sido transferidos efetivamente para os clubes estrangeiros.
A SAF alvinegra afirma que parte desses jogadores foi recomprada do Lyon sem nunca ter atuado pelo clube francês. “Depois, o Botafogo revendeu os jogadores para Nottingham Forest e Atlético de Madri”, relatou Rodrigo Mattos, acrescentando que o Botafogo considera que as revendas foram feitas por valores abaixo do mercado, em razão da depreciação causada pelas tratativas com o Lyon.
O clube ainda aponta que a falha na inscrição dos atletas no Lyon impediu a concretização das transferências, o que, segundo o Botafogo, geraria obrigação de pagamento por parte dos franceses. “No documento de cobrança enviado pelo Botafogo, há um trecho em que o Lyon seria obrigado a pagar pelos jogadores mesmo se não fizesse a movimentação no sistema de transferências da Fifa, o TMS”, destaca Mattos.
Além das antecipações com jogadores, o Botafogo também buscou adiantamentos em outras frentes. De acordo com o jornalista, “nas atas de reuniões da SAF, consta uma antecipação do patrocínio com a SC Operating Brazil LTDA, que é a principal patrocinadora do clube, dona da marca VBet”. O valor envolvido nessa antecipação seria parte de uma parcela de R$ 26 milhões.
Ainda segundo o blog de Rodrigo Mattos, o clube procurou os bancos BTG e Daycoval para obter adiantamentos relacionados às cotas de televisão administradas pela Liga Forte União (LFU).
Apesar dos adiantamentos, a direção do Botafogo afirma que as operações se concentram nas receitas de 2025 e que não comprometem o planejamento financeiro para o próximo ano. A SAF projeta receitas entre R$ 1,4 e R$ 1,5 bilhão ainda em 2025.
RJ – RIO DE JANEIRO – 18/04/2024 – BRASILEIRO A 2024, BOTAFOGO X ATLETICO-GO – John Textor presidente da SAF do Botafogo durante partida contra o Atletico-GO no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Clube cobra 120 milhões de euros do Lyon
Na Justiça, o Botafogo cobra 120 milhões de euros do Lyon, sendo 75 milhões pelas operações com os jogadores e 45 milhões referentes a empréstimos, incluindo cotas do Mundial de Clubes.”}]]
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