Barbieri analisa atuação de Athletico-PR contra o Coritiba e solta o verbo sobre briga: “Vergonha”
Tumulto entre membros das duas equipes marca o fim do Athletiba; técnico lamenta e aponta “lição ruim” deixada pela confusão.
Clássico com cenas lamentáveis
O técnico Maurício Barbieri expressou profunda decepção ao comentar o tumulto ocorrido no final do clássico entre Athletico e Coritiba, disputado no Couto Pereira, válido pela quinta rodada do Campeonato Paranaense.
O treinador descreveu o episódio como vergonhoso, destacando o constrangimento diante das cenas de confusão generalizada, envolvendo jogadores e membros das equipes após o apito final.
“O que eu tenho pra dizer pra vocês é que eu me sinto extremamente vergonhado. Eu não estou dizendo que por isso estou assumindo a responsabilidade, nem tampouco vou colocar responsabilidade em ninguém. Depois as pessoas responsáveis podem apurar quem teve mais ou menos responsabilidade. Mas eu, como profissional, como pai, como cidadão, me sinto vergonhado de fazer parte disso” disse Barbieri.
“Com a visibilidade que envolve a minha profissão, com a visibilidade que envolve os jogadores, nós temos uma responsabilidade que é além do jogo. É uma responsabilidade que é social. Não que nós sejamos perfeitos, mas de dar o exemplo para quem está fora, às gerações futuras. Senão, daqui a pouco, o sub-15 dos dois times estão trocando socos”.
“Todos têm que sentir vergonha do que aconteceu. É um exemplo negativo, é um exemplo que não agrega absolutamente nada do futebol, e é um exemplo que eu espero que não contagie aí fora na rua, para acontecer o que já aconteceu milhares de vezes. Os jogadores têm que entrar e têm que brigar pela vitória do começo ao final. Agora, acontecer o que aconteceu? Para mim, pessoalmente, é motivo de vergonha para todos os envolvidos, é triste”, Finalizou.
Falou sobre expulsão
Barbieri avaliou que o Athletico controlava o jogo até a saída de Léo, expulso aos 26 minutos da etapa inicial após levar o segundo cartão amarelo em um lance com Lucas Ronier. O técnico demonstrou descontentamento com a leitura do árbitro e colocou em dúvida a coerência da decisão tomada.
“Não sei qual foi a interpretação que tiveram ali, porque pra mim a imagem é clara e cristalina que sequer foi falta. Isso condicionou muito o jogo, teve uma influência grande em tudo que aconteceu. Claro que isso, por si só, não pode levar a causa de tudo, mas eu acho que isso teve uma influência importante”, iniciou.
“Até mais ou menos a expulsão do Léo ali, a gente estava fazendo um bom jogo. A gente tinha criado aí três, quatro chances, talvez não claras, mas o Coritiba não tinha chegado no nosso go. A gente estava conseguindo, principalmente roubando algumas bolas na pressão. A gente roubou algumas bolas que tinha que ter definido melhor ali. Uma com o Di Yorio, uma jogada depois com o Zapelli. Eu acho que a gente estava num bom momento do jogo. A expulsão condicionou, enfim, a maneira, a estratégia”.
Analisou o desempenho do Athletico-PR
A forte chuva que caiu após o intervalo transformou o campo em um cenário repleto de poças, dificultando o toque de bola. As equipes recorreram a lançamentos e jogadas pelo alto, com poucas chances claras. O Coritiba pressionou mais, mas só exigiu uma defesa tranquila de Mycael aos 34 minutos.
“A gente fechou bem os espaços, equilibrou bem as linhas, não deu oportunidade para eles criarem grandes jogadas e virou um jogo de disputa, de primeira, de segunda, de bolas alçadas nas áreas”, completou Barbieri.
O Athletico, agora com oito pontos, ocupa o terceiro lugar, mas amarga uma sequência de três jogos sem vitória, derrota para o Azuriz e empates com Operário e Coritiba. Na terça-feira, às 20h, o time recebe o Cianorte na Ligga Arena pela sexta rodada do Paranaense.
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Clássico com cenas lamentáveis
O técnico Maurício Barbieri expressou profunda decepção ao comentar o tumulto ocorrido no final do clássico entre Athletico e Coritiba, disputado no Couto Pereira, válido pela quinta rodada do Campeonato Paranaense.
O treinador descreveu o episódio como vergonhoso, destacando o constrangimento diante das cenas de confusão generalizada, envolvendo jogadores e membros das equipes após o apito final.
“O que eu tenho pra dizer pra vocês é que eu me sinto extremamente vergonhado. Eu não estou dizendo que por isso estou assumindo a responsabilidade, nem tampouco vou colocar responsabilidade em ninguém. Depois as pessoas responsáveis podem apurar quem teve mais ou menos responsabilidade. Mas eu, como profissional, como pai, como cidadão, me sinto vergonhado de fazer parte disso” disse Barbieri.
“Com a visibilidade que envolve a minha profissão, com a visibilidade que envolve os jogadores, nós temos uma responsabilidade que é além do jogo. É uma responsabilidade que é social. Não que nós sejamos perfeitos, mas de dar o exemplo para quem está fora, às gerações futuras. Senão, daqui a pouco, o sub-15 dos dois times estão trocando socos”.
“Todos têm que sentir vergonha do que aconteceu. É um exemplo negativo, é um exemplo que não agrega absolutamente nada do futebol, e é um exemplo que eu espero que não contagie aí fora na rua, para acontecer o que já aconteceu milhares de vezes. Os jogadores têm que entrar e têm que brigar pela vitória do começo ao final. Agora, acontecer o que aconteceu? Para mim, pessoalmente, é motivo de vergonha para todos os envolvidos, é triste”, Finalizou.
Falou sobre expulsão
Barbieri avaliou que o Athletico controlava o jogo até a saída de Léo, expulso aos 26 minutos da etapa inicial após levar o segundo cartão amarelo em um lance com Lucas Ronier. O técnico demonstrou descontentamento com a leitura do árbitro e colocou em dúvida a coerência da decisão tomada.
“Não sei qual foi a interpretação que tiveram ali, porque pra mim a imagem é clara e cristalina que sequer foi falta. Isso condicionou muito o jogo, teve uma influência grande em tudo que aconteceu. Claro que isso, por si só, não pode levar a causa de tudo, mas eu acho que isso teve uma influência importante”, iniciou.
“Até mais ou menos a expulsão do Léo ali, a gente estava fazendo um bom jogo. A gente tinha criado aí três, quatro chances, talvez não claras, mas o Coritiba não tinha chegado no nosso go. A gente estava conseguindo, principalmente roubando algumas bolas na pressão. A gente roubou algumas bolas que tinha que ter definido melhor ali. Uma com o Di Yorio, uma jogada depois com o Zapelli. Eu acho que a gente estava num bom momento do jogo. A expulsão condicionou, enfim, a maneira, a estratégia”.
Analisou o desempenho do Athletico-PR
A forte chuva que caiu após o intervalo transformou o campo em um cenário repleto de poças, dificultando o toque de bola. As equipes recorreram a lançamentos e jogadas pelo alto, com poucas chances claras. O Coritiba pressionou mais, mas só exigiu uma defesa tranquila de Mycael aos 34 minutos.
“A gente fechou bem os espaços, equilibrou bem as linhas, não deu oportunidade para eles criarem grandes jogadas e virou um jogo de disputa, de primeira, de segunda, de bolas alçadas nas áreas”, completou Barbieri.
O Athletico, agora com oito pontos, ocupa o terceiro lugar, mas amarga uma sequência de três jogos sem vitória, derrota para o Azuriz e empates com Operário e Coritiba. Na terça-feira, às 20h, o time recebe o Cianorte na Ligga Arena pela sexta rodada do Paranaense.”}]]