Balanço financeiro não auditado de quatro páginas indica dívida de R$ 1,18 bilhão no Vasco

Diretoria lida com números preocupantes no primeiro balanço da gestão Pedrinho

De olho na Copa do Brasil

O Vasco entra em campo nesta quinta-feira (1º), às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Operário-PR, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O duelo marca mais um compromisso importante da equipe na temporada, com a missão de buscar vantagem fora de casa.

Dívida bilionária

Mas, enquanto o foco do elenco está em avançar no torneio nacional, a diretoria do clube lida com um cenário preocupante fora das quatro linhas. O primeiro balanço financeiro da SAF sob a gestão de Pedrinho revelou uma dívida total de R$ 1,18 bilhão até dezembro de 2024, acendendo o alerta sobre a saúde econômica da instituição.

O relatório divulgado tem apenas quatro páginas e ainda não foi auditado. Segundo o próprio Vasco, um documento mais detalhado, com parecer da auditoria independente e do Conselho Fiscal, será publicado até o fim de junho. A atual gestão assumiu o controle da SAF em maio do ano passado, após liminar que afastou a 777 Partners do comando.

Apesar dos números preocupantes, o clube também destacou pontos positivos. A receita operacional bruta saltou de R$ 238,6 milhões em 2023 para R$ 299,9 milhões em 2024. Segundo a diretoria, o aumento tem relação direta com o desempenho esportivo e o crescimento do programa “Sócio Gigante”, o que evidencia o apoio da torcida mesmo em momentos difíceis.

Quando somados os valores arrecadados com a venda de atletas — que chegaram a R$ 173,9 milhões — o Vasco alcançou a maior receita anual de sua história: R$ 473,8 milhões. Mesmo assim, o endividamento estrutural segue sendo uma sombra que ameaça a estabilidade financeira e organizacional da SAF.

Patrimônio líquido negativo

Além da dívida bilionária, o clube registrou um patrimônio líquido negativo de R$ 703,9 milhões, fator que reforçou o pedido de recuperação judicial feito pela SAF e que ainda repercute entre conselheiros, torcedores e o mercado do futebol.

Diante desse cenário, o confronto contra o Operário-PR representa mais do que uma disputa esportiva: é também uma oportunidade para o Vasco dar uma resposta em campo enquanto a diretoria trabalha para reorganizar o futuro financeiro do clube. A pressão existe nos bastidores, mas o time tentará blindar o elenco e manter o foco em conquistar a classificação.

[[{“value”:”Diretoria lida com números preocupantes no primeiro balanço da gestão Pedrinho
De olho na Copa do Brasil

O Vasco entra em campo nesta quinta-feira (1º), às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Operário-PR, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O duelo marca mais um compromisso importante da equipe na temporada, com a missão de buscar vantagem fora de casa.

Dívida bilionária

Mas, enquanto o foco do elenco está em avançar no torneio nacional, a diretoria do clube lida com um cenário preocupante fora das quatro linhas. O primeiro balanço financeiro da SAF sob a gestão de Pedrinho revelou uma dívida total de R$ 1,18 bilhão até dezembro de 2024, acendendo o alerta sobre a saúde econômica da instituição.

O relatório divulgado tem apenas quatro páginas e ainda não foi auditado. Segundo o próprio Vasco, um documento mais detalhado, com parecer da auditoria independente e do Conselho Fiscal, será publicado até o fim de junho. A atual gestão assumiu o controle da SAF em maio do ano passado, após liminar que afastou a 777 Partners do comando.

Apesar dos números preocupantes, o clube também destacou pontos positivos. A receita operacional bruta saltou de R$ 238,6 milhões em 2023 para R$ 299,9 milhões em 2024. Segundo a diretoria, o aumento tem relação direta com o desempenho esportivo e o crescimento do programa “Sócio Gigante”, o que evidencia o apoio da torcida mesmo em momentos difíceis.

Quando somados os valores arrecadados com a venda de atletas — que chegaram a R$ 173,9 milhões — o Vasco alcançou a maior receita anual de sua história: R$ 473,8 milhões. Mesmo assim, o endividamento estrutural segue sendo uma sombra que ameaça a estabilidade financeira e organizacional da SAF.

Patrimônio líquido negativo

Além da dívida bilionária, o clube registrou um patrimônio líquido negativo de R$ 703,9 milhões, fator que reforçou o pedido de recuperação judicial feito pela SAF e que ainda repercute entre conselheiros, torcedores e o mercado do futebol.

Diante desse cenário, o confronto contra o Operário-PR representa mais do que uma disputa esportiva: é também uma oportunidade para o Vasco dar uma resposta em campo enquanto a diretoria trabalha para reorganizar o futuro financeiro do clube. A pressão existe nos bastidores, mas o time tentará blindar o elenco e manter o foco em conquistar a classificação.”}]]  

About Author

You May Have Missed