Bahia de Rogério Ceni supera pressão e mostra evolução tática contra o Corinthians na Neo Química Arena
Apesar da pressão adversária, Ceni mostrou leitura rápida ao promover mudanças importantes
Erick Pulga voltou a ser opção
O Bahia venceu o Corinthians por 2×1, neste sábado (16), na Neo Química Arena. Desse modo o atacante Erick Pulga voltou a ser relacionado pelo Bahia após se recuperar de um estiramento muscular na coxa esquerda, sofrido no jogo contra o Retrô no dia 30 de julho. No entanto, acabou levando o terceiro cartão amarelo mesmo no banco de reservas, e Ceni não pode contar com o atleta.
Michel Araújo ganha protagonismo
Sem poder contar com Everton Ribeiro, o técnico Rogério Ceni apostou em Michel Araújo como novidade no meio-campo. A escolha foi determinante logo nos primeiros minutos, já que o camisa 15 abriu o placar com um belo chute de fora da área. Sua participação deu ao Bahia mais mobilidade e intensidade no setor central, algo que vinha sendo questionado em partidas anteriores. Após a entrada de Cauly e Acevedo no decorrer do jogo, a equipe conseguiu reter mais a bola e controlar parte do ímpeto corintiano.
Estratégia para resistir à pressão
O Bahia iniciou o confronto com postura agressiva, mas após marcar o primeiro gol recuou demasiadamente, permitindo ao Corinthians empilhar cruzamentos e lances de bola aérea. Foi nesse cenário que o goleiro Ronaldo se destacou com defesas decisivas, incluindo uma intervenção fundamental em cabeçada de Talles Magno. O Tricolor de Aço mostrou dificuldades em sair jogando, mas conseguiu ser cirúrgico nas oportunidades criadas, como no pênalti convertido por Willian José.
Apesar da pressão adversária, Ceni mostrou leitura rápida ao promover mudanças importantes. A entrada de Acevedo foi uma boa opção, mas a saída de Caio Alexandre, não. Como muitos torcedores pediaram, uma oportunidade dos dois juntos poderia ser uma boa ideia para agregar ao meio-campo. Já Gilberto, acionado após Arias sentir a perna, deu novo fôlego à lateral, ajudando defensivamente num momento em que o Corinthians insistia pelos lados.
Na etapa final, o treinador ainda lançou Lucho Rodríguez e Tiago, tentando equilibrar o setor defensivo e fechar os espaços. Mesmo sofrendo com a bola aérea, o Bahia resistiu e contou com a segurança de Ronaldo para assegurar o resultado. As substituições também tiveram papel de esfriar o jogo diante da pressão da torcida alvinegra, que chegou a perder a paciência com o excesso de faltas e demora nos reinícios.
Do ponto de vista tático, Rogério Ceni manteve sua ideia de compactação e transições rápidas, mas precisou ajustar durante o jogo. O encaixe de Acevedo mostrou potencial de equilíbrio defensivo. Já Michel Araújo, atuando mais solto, reforçou a importância de ter um meia com chegada ao ataque para compensar a ausência de Everton Ribeiro.
Em resumo, o Bahia deixou São Paulo com mais do que um bom resultado: saiu fortalecido por uma estratégia que, embora tenha oscilado, mostrou evolução coletiva. A equipe conseguiu ser eficiente nas chances criadas, sólida nos momentos de maior sufoco e contou com um Rogério Ceni atento às necessidades do jogo.
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Erick Pulga voltou a ser opção
O Bahia venceu o Corinthians por 2×1, neste sábado (16), na Neo Química Arena. Desse modo o atacante Erick Pulga voltou a ser relacionado pelo Bahia após se recuperar de um estiramento muscular na coxa esquerda, sofrido no jogo contra o Retrô no dia 30 de julho. No entanto, acabou levando o terceiro cartão amarelo mesmo no banco de reservas, e Ceni não pode contar com o atleta.
Michel Araújo ganha protagonismo
Sem poder contar com Everton Ribeiro, o técnico Rogério Ceni apostou em Michel Araújo como novidade no meio-campo. A escolha foi determinante logo nos primeiros minutos, já que o camisa 15 abriu o placar com um belo chute de fora da área. Sua participação deu ao Bahia mais mobilidade e intensidade no setor central, algo que vinha sendo questionado em partidas anteriores. Após a entrada de Cauly e Acevedo no decorrer do jogo, a equipe conseguiu reter mais a bola e controlar parte do ímpeto corintiano.
Estratégia para resistir à pressão
O Bahia iniciou o confronto com postura agressiva, mas após marcar o primeiro gol recuou demasiadamente, permitindo ao Corinthians empilhar cruzamentos e lances de bola aérea. Foi nesse cenário que o goleiro Ronaldo se destacou com defesas decisivas, incluindo uma intervenção fundamental em cabeçada de Talles Magno. O Tricolor de Aço mostrou dificuldades em sair jogando, mas conseguiu ser cirúrgico nas oportunidades criadas, como no pênalti convertido por Willian José.
Apesar da pressão adversária, Ceni mostrou leitura rápida ao promover mudanças importantes. A entrada de Acevedo foi uma boa opção, mas a saída de Caio Alexandre, não. Como muitos torcedores pediaram, uma oportunidade dos dois juntos poderia ser uma boa ideia para agregar ao meio-campo. Já Gilberto, acionado após Arias sentir a perna, deu novo fôlego à lateral, ajudando defensivamente num momento em que o Corinthians insistia pelos lados.
Na etapa final, o treinador ainda lançou Lucho Rodríguez e Tiago, tentando equilibrar o setor defensivo e fechar os espaços. Mesmo sofrendo com a bola aérea, o Bahia resistiu e contou com a segurança de Ronaldo para assegurar o resultado. As substituições também tiveram papel de esfriar o jogo diante da pressão da torcida alvinegra, que chegou a perder a paciência com o excesso de faltas e demora nos reinícios.
Do ponto de vista tático, Rogério Ceni manteve sua ideia de compactação e transições rápidas, mas precisou ajustar durante o jogo. O encaixe de Acevedo mostrou potencial de equilíbrio defensivo. Já Michel Araújo, atuando mais solto, reforçou a importância de ter um meia com chegada ao ataque para compensar a ausência de Everton Ribeiro.
Em resumo, o Bahia deixou São Paulo com mais do que um bom resultado: saiu fortalecido por uma estratégia que, embora tenha oscilado, mostrou evolução coletiva. A equipe conseguiu ser eficiente nas chances criadas, sólida nos momentos de maior sufoco e contou com um Rogério Ceni atento às necessidades do jogo.”}]]
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