Após se envolver em acidente com vítima fatal, ex-jogador do Palmeiras acerta com clube árabe
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— نادي شباب الأهلي (@Shabab_AlAhliFC) August 25, 2022
Após o atropelamento, Renan teve seu contrato rescindido pelo Red Bull Bragantino, clube ao qual estava emprestado pelo Palmeiras, que detinha os direitos econômicos do atleta. Mais tarde, a diretoria palmeirense fez o mesmo. Os dois times conseguiram a rescisão por justa causa, após se apoiarem no fato de que o zagueiro não poderia dirigir no momento do acidente, pois não tinha CNH definitiva e estava com a permissão para dirigir suspensa.
O jogador, natural de Itapevi, no interior de São Paulo, é cria do Palmeiras, no qual chegou em 2015 para atuar no sub-13. Foi promovido ao elenco profissional em 2020. E ganhou destaque no ano seguinte, sob o comando de Abel Ferreira. No entanto, perdeu espaço meses depois. Neste ano, em abril, foi emprestado para o Bragantino a fim de recuperar protagonismo.
ACIDENTE COM MORTE
O acidente envolvendo o jogador ocorreu na manhã do dia 22 de julho. O carro dele, um Honda Civic, invadiu a faixa contrária e colidiu de frente com a motocicleta CG 160 conduzida por Eliezer, que morreu no local. A vítima, que morava em Bragança Paulista e estava a caminho do trabalho em Itatiba, deixou a mulher e duas filhas pequenas.
Renan foi autuado em flagrante e se recusou a fazer o teste de bafômetro. De acordo com o 2º sargento Anderson Rodolfo, da Polícia Rodovia Estadual, ele exalava “hálito com odor etílico”. Uma garrafa de bebida alcoólica também foi encontrada perto do carro e a perícia vai verificar se há nelas digitais do defensor O caso foi registrado no Plantão da Delegacia Seccional de Bragança Paulista e é investigado pelo 1º DP da cidade.
Horas depois do acidente, o jogador foi encaminhado à delegacia. Lá, permaneceu calado e novamente se recusou a passar pelo teste do bafômetro. No dia seguinte, o atleta passou por audiência de custódia no fórum de Bragança Paulista e foi solto mediante a determinação de pagar 200 salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 242 mil.
Além disso, tem de comparecer a todas as etapas do processo. Também foi proibida a sua presença em bares, casas noturnas e de shows. O zagueiro entregou seu passaporte à Polícia Federal e não pode deixar o País, mas teve de se mudar de Bragança porque, segundo sua defesa, estava recebendo ameaças de morte em Bragança.
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