Após eliminação do Juventude na Copa do Brasil, Jair Ventura é informado sobre erro da arbitragem
Ao menos dois lances provocaram discussão na partida que culminou com a despedida do Juve da Copa do Brasil
Eliminação dolorosa
O Juventude amargurou uma eliminação dramática nas quartas de final da Copa do Brasil. O Jaconeiro foi derrotado por 3 a 1, jogando na Neo Química Arena, na última quarta-feira (11). O time precisava segurar apenas um empate para garantir a classificação já que havia vencido o jogo de ida por 2 a 1.
Durante a coletiva de imprensa após a partida, Jair Ventura, treinador da equipe alviverde, não escondeu seu descontentamento com a eliminação. Mas não foi apenas o resultado que incomodou. O jogo marcado por polêmicas envolvendo a arbitragem.
Erros da arbitragem
Apesar disso, quem teria sido favorecido pelos erros do juiz Wagner do Nascimento Magalhães. Diversos ex-árbitros foram ouvidos pelo Uol e avaliaram que contra de Hugo Souza deveria ter sido anulado por falta de Zé Marcos sobre Fagner.
“O gol (contra de Hugo Souza) deveria ter sido anulado. O Zé Marcos empurra o Fagner com as duas mãos, e a bola já estava em jogo, foi falta. O VAR recomendou corretamente a revisão para anular o gol, mas o árbitro errou na decisão final.”, avaliou Nadine Basttos
Manoel Serapião seguiu a mesma linha de avaliação de Nadine Basttos. “O gol foi validado de maneira errada [contra de Hugo Souza]. A falta, já com a bola em jogo, foi muito clara no Fagner. Além disso, houve infração no próprio Hugo, que sofreu carga do zagueiro do Juventude.”, afirmou.
Ulisses Tavares também viu falta em cima de Fagner. “A anulação [do gol de Lucas Barbosa] foi correta porque o goleiro do Corinthians tinha a posse da bola. O gol [contra de Hugo Souza] deveria ser anulado pois acontecem duas faltas no lance: a primeira falta em cima do Fagner e a segunda falta no Hugo, que é tocado pelo Zé Marcos.”.
Emídio Marques destacou que não havia margem para mais de uma interpretação em ambos os lances polêmicos da partida. “Os dois lances são claros e só cabe uma única interpretação. Em ambos, o goleiro está de posse de bola, o primeiro rente ao solo e o segundo pelo alto, acima de sua cabeça.”, avaliou antes de prosseguir:
“A posse de bola do goleiro ocorre quando ele toca a bola com uma ou ambas as mãos — não é necessário que ele segure a bola com as mãos para ser considerado que ele está com a posse. Neste momento, ele não pode ser tocado por qualquer jogador adversário. Isto existe para protegê-lo e para que ele possa, com as mãos, defender a sua meta. Logo, ambos os lances deveriam ser anulados por irregularidades. É inadmissível, após tanto tempo decorrido e com o auxílio da VAR, o árbitro dar por validado o segundo lance, já que há falta no Fagner após a cobrança do escanteio.”, completou Emídio Marques.
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Eliminação dolorosa
O Juventude amargurou uma eliminação dramática nas quartas de final da Copa do Brasil. O Jaconeiro foi derrotado por 3 a 1, jogando na Neo Química Arena, na última quarta-feira (11). O time precisava segurar apenas um empate para garantir a classificação já que havia vencido o jogo de ida por 2 a 1.
Durante a coletiva de imprensa após a partida, Jair Ventura, treinador da equipe alviverde, não escondeu seu descontentamento com a eliminação. Mas não foi apenas o resultado que incomodou. O jogo marcado por polêmicas envolvendo a arbitragem.
Erros da arbitragem
Apesar disso, quem teria sido favorecido pelos erros do juiz Wagner do Nascimento Magalhães. Diversos ex-árbitros foram ouvidos pelo Uol e avaliaram que contra de Hugo Souza deveria ter sido anulado por falta de Zé Marcos sobre Fagner.
“O gol (contra de Hugo Souza) deveria ter sido anulado. O Zé Marcos empurra o Fagner com as duas mãos, e a bola já estava em jogo, foi falta. O VAR recomendou corretamente a revisão para anular o gol, mas o árbitro errou na decisão final.”, avaliou Nadine Basttos
Manoel Serapião seguiu a mesma linha de avaliação de Nadine Basttos. “O gol foi validado de maneira errada [contra de Hugo Souza]. A falta, já com a bola em jogo, foi muito clara no Fagner. Além disso, houve infração no próprio Hugo, que sofreu carga do zagueiro do Juventude.”, afirmou.
Ulisses Tavares também viu falta em cima de Fagner. “A anulação [do gol de Lucas Barbosa] foi correta porque o goleiro do Corinthians tinha a posse da bola. O gol [contra de Hugo Souza] deveria ser anulado pois acontecem duas faltas no lance: a primeira falta em cima do Fagner e a segunda falta no Hugo, que é tocado pelo Zé Marcos.”.
Emídio Marques destacou que não havia margem para mais de uma interpretação em ambos os lances polêmicos da partida. “Os dois lances são claros e só cabe uma única interpretação. Em ambos, o goleiro está de posse de bola, o primeiro rente ao solo e o segundo pelo alto, acima de sua cabeça.”, avaliou antes de prosseguir:
“A posse de bola do goleiro ocorre quando ele toca a bola com uma ou ambas as mãos — não é necessário que ele segure a bola com as mãos para ser considerado que ele está com a posse. Neste momento, ele não pode ser tocado por qualquer jogador adversário. Isto existe para protegê-lo e para que ele possa, com as mãos, defender a sua meta. Logo, ambos os lances deveriam ser anulados por irregularidades. É inadmissível, após tanto tempo decorrido e com o auxílio da VAR, o árbitro dar por validado o segundo lance, já que há falta no Fagner após a cobrança do escanteio.”, completou Emídio Marques.”}]]