André Cury crava que o Corinthians de Augusto Melo conseguiu R$ 61 milhões por meio de “manobras fraudulentas”

A denúncia dá conta de que a Caixa estaria sendo usada como “instrumento” para garantir a liberação dos valores

Nova bomba no Corinthians

O Corinthians atravessa um bom momento dentro de campo, com uma sequência positiva no Campeonato Paulista e a confiança renovada após algumas vitórias importantes. No entanto, fora das quatro linhas, o clube enfrenta sérios problemas nos bastidores.

Além das questões financeiras, que seguem sendo um desafio constante, o clube lida com um processo de impeachment contra o presidente Augusto Melo e uma série de dívidas acumuladas ao longo dos últimos anos. Recentemente, uma nova acusação surgiu, desta vez de suposta fraude processual, envolvendo o uso indevido da Justiça para beneficiar o Corinthians financeiramente, de acordo com informações do jornalista Diego Garcia, do Uol.

Detalhes da denúncia contra o Timão

A denúncia vem do empresário André Cury, que acusa o clube de ter utilizado manobras jurídicas para liberar R$ 61 milhões de forma irregular. Cury afirma que o Corinthians vem promovendo uma série de desbloqueios em penhoras feitas em nome do clube, alegando que esses valores pertencem à Caixa Econômica Federal, que teria cedido os direitos a partir de cessões fiduciárias. Segundo a acusação, esses valores teriam sido liberados por meio de uma manobra processual, permitindo que o clube tivesse acesso a recursos bloqueados, com o objetivo de evitar o pagamento de credores.

Através de uma petição anexada ao Regime de Centralização de Execuções (RCE), o empresário reforçou suas acusações e explicou que, após a liberação de R$ 49 milhões para uma conta vinculada à Caixa, o Corinthians utilizou esses recursos para quitar salários atrasados de jogadores, comissão técnica e funcionários, aliviando uma crise interna no clube.

Cury alerta, no entanto, para o caráter fraudulento dessas movimentações financeiras. Em sua visão, o clube estaria utilizando a Caixa como “instrumento” para garantir a liberação dos valores, sem cumprir de fato com suas obrigações para com os credores. De acordo com o relato do empresário, houve uma transferência desses valores de uma conta judicial para outra conta na Caixa, de livre disposição do Corinthians, entre os dias 21 e 22 de janeiro.

O valor, que inicialmente deveria ser utilizado para o pagamento das cessões, acabou sendo direcionado para o uso do clube. Cury chamou essa operação de “engenharia fraudulenta” e pediu ao tribunal que quebrasse o sigilo bancário das contas envolvidas para investigar o destino final dos recursos. Para ele, isso seria uma maneira de comprovar a fraude e garantir que os responsáveis sejam punidos.

A defesa de Cury, representada pela advogada Adriana Cury, anexou contratos de cessão fiduciária entre o Corinthians e a Caixa Econômica Federal, documentos que mostram que o clube supostamente cedeu seus recebíveis ao banco em troca de uma possível quitação de dívidas com a instituição.

A partir desses contratos, o clube tem conseguido liberar valores bloqueados na Justiça, alegando que os créditos são de propriedade da Caixa, uma manobra que Cury considera irregular. O empresário defende que os valores bloqueados deveriam ser usados para pagar os credores, mas, na prática, retornam para o clube por meio de uma conta de livre disposição.

Cury também questiona o fato de que o Corinthians tem utilizado os seus recebíveis, como direitos de transmissão de TV, vendas de jogadores e bilheteiras, como garantias para liberar recursos na Justiça. Ele argumenta que, ao retornar esses valores para a conta do clube, o Corinthians estaria desviando a finalidade da garantia e prejudicando os credores, que deveriam ser pagos com esses recursos.

O que diz o Corinthians?

Para o empresário, o clube está agindo de forma deliberada para não cumprir suas obrigações financeiras, e essa estratégia precisa ser investigada e punida pela Justiça. Até o momento, nem o Corinthians nem a Caixa Econômica Federal se manifestaram sobre as acusações. O banco, em declarações anteriores, afirmou que não comenta ações judiciais em andamento e reforçou que adota uma postura contratual ética e legal.

Cury, por sua vez, acredita que a Justiça irá investigar a fundo essas manobras e responsabilizar os envolvidos, garantindo que os fraudadores paguem pelos atos cometidos. A situação coloca o Corinthians novamente em evidência por questões que envolvem sua gestão financeira, algo que vem sendo uma preocupação constante para o clube e seus torcedores.

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Nova bomba no Corinthians

O Corinthians atravessa um bom momento dentro de campo, com uma sequência positiva no Campeonato Paulista e a confiança renovada após algumas vitórias importantes. No entanto, fora das quatro linhas, o clube enfrenta sérios problemas nos bastidores.

Além das questões financeiras, que seguem sendo um desafio constante, o clube lida com um processo de impeachment contra o presidente Augusto Melo e uma série de dívidas acumuladas ao longo dos últimos anos. Recentemente, uma nova acusação surgiu, desta vez de suposta fraude processual, envolvendo o uso indevido da Justiça para beneficiar o Corinthians financeiramente, de acordo com informações do jornalista Diego Garcia, do Uol.

Detalhes da denúncia contra o Timão

A denúncia vem do empresário André Cury, que acusa o clube de ter utilizado manobras jurídicas para liberar R$ 61 milhões de forma irregular. Cury afirma que o Corinthians vem promovendo uma série de desbloqueios em penhoras feitas em nome do clube, alegando que esses valores pertencem à Caixa Econômica Federal, que teria cedido os direitos a partir de cessões fiduciárias. Segundo a acusação, esses valores teriam sido liberados por meio de uma manobra processual, permitindo que o clube tivesse acesso a recursos bloqueados, com o objetivo de evitar o pagamento de credores.

Através de uma petição anexada ao Regime de Centralização de Execuções (RCE), o empresário reforçou suas acusações e explicou que, após a liberação de R$ 49 milhões para uma conta vinculada à Caixa, o Corinthians utilizou esses recursos para quitar salários atrasados de jogadores, comissão técnica e funcionários, aliviando uma crise interna no clube.

Cury alerta, no entanto, para o caráter fraudulento dessas movimentações financeiras. Em sua visão, o clube estaria utilizando a Caixa como “instrumento” para garantir a liberação dos valores, sem cumprir de fato com suas obrigações para com os credores. De acordo com o relato do empresário, houve uma transferência desses valores de uma conta judicial para outra conta na Caixa, de livre disposição do Corinthians, entre os dias 21 e 22 de janeiro.

O valor, que inicialmente deveria ser utilizado para o pagamento das cessões, acabou sendo direcionado para o uso do clube. Cury chamou essa operação de “engenharia fraudulenta” e pediu ao tribunal que quebrasse o sigilo bancário das contas envolvidas para investigar o destino final dos recursos. Para ele, isso seria uma maneira de comprovar a fraude e garantir que os responsáveis sejam punidos.

A defesa de Cury, representada pela advogada Adriana Cury, anexou contratos de cessão fiduciária entre o Corinthians e a Caixa Econômica Federal, documentos que mostram que o clube supostamente cedeu seus recebíveis ao banco em troca de uma possível quitação de dívidas com a instituição.

A partir desses contratos, o clube tem conseguido liberar valores bloqueados na Justiça, alegando que os créditos são de propriedade da Caixa, uma manobra que Cury considera irregular. O empresário defende que os valores bloqueados deveriam ser usados para pagar os credores, mas, na prática, retornam para o clube por meio de uma conta de livre disposição.

Cury também questiona o fato de que o Corinthians tem utilizado os seus recebíveis, como direitos de transmissão de TV, vendas de jogadores e bilheteiras, como garantias para liberar recursos na Justiça. Ele argumenta que, ao retornar esses valores para a conta do clube, o Corinthians estaria desviando a finalidade da garantia e prejudicando os credores, que deveriam ser pagos com esses recursos.

O que diz o Corinthians?

Para o empresário, o clube está agindo de forma deliberada para não cumprir suas obrigações financeiras, e essa estratégia precisa ser investigada e punida pela Justiça. Até o momento, nem o Corinthians nem a Caixa Econômica Federal se manifestaram sobre as acusações. O banco, em declarações anteriores, afirmou que não comenta ações judiciais em andamento e reforçou que adota uma postura contratual ética e legal.

Cury, por sua vez, acredita que a Justiça irá investigar a fundo essas manobras e responsabilizar os envolvidos, garantindo que os fraudadores paguem pelos atos cometidos. A situação coloca o Corinthians novamente em evidência por questões que envolvem sua gestão financeira, algo que vem sendo uma preocupação constante para o clube e seus torcedores.”}]]  

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