Galope Peregrino: A farra acabou ou apenas começou? (#56cro)
Por Catedral de Luz
01/01/2024
(Foto: Palmeiras)
Estou aqui – mais uma vez – para te contar de um time que orgulha seus aficionados, mas, mesmo assim, é ignorado pela minoria deles, embora barulhenta.
O time alviverde, a SEP, nunca será unanimidade. “Nada é bom o suficiente que não possa regredir (Não é assim que o som ecoa pelas linhas do Sr. X?)” A guerra travada no cotidiano das redes sociais permite que o melhor seja discutido e seja passivo de dúvidas.
Percebo que não está em jogo a competência de Abel Ferreira (ou não?), mas quem administra os nossos caminhos, embora esses elementos contribuam também com o resultado final e não há como negar-lhes o crédito.
Mas ser palmeirense é comemorar no limbo, pois “a alegria dura uma centelha apenas” e “o sol sempre brilha no jardim alheio”. Concluo que os últimos títulos (9 ao todo, sob a batuta do Gajo) não representaram o bastante para convencer as exigentes cornetas de que “o mundo mudou”.
Agradeço todas as manhãs por Paulo Nobre nascer palmeirense, mas não posso esquecer outros palestrinos, tais como Galiotte. Leila Pereira? Até Lúcifer, anjo caído, mereceu a chance de evoluir.
Todavia, cuidado com aquilo que você permite que a concorrência propague e tenha partido de suas declarações.
Você é feliz! Sabia? Montevidéu não foi por acaso. Brasília reafirmou. E mesmo após uma vitória surpreendente do fugaz Água Santa, um “Menino” brincou e balançou as redes, com a mesma intensidade do prodigioso Endrick ao “calar o fogo de palha do gringo Textor”.
Porém, mais uma vez eu pontuo, “ser palmeirense é comemorar no limbo e o sol sempre brilha o jardim alheio”.
Quando os insanos afirmam que “a farra acabou”, alguns se incomodam e procedem como se desconhecessem as forças adquiridas nas últimas temporadas.
Que o Alviverde trabalhe incansavelmente por mais conquistas. O modus operandi está contido em nosso DNA.
Feliz 2024, a todos.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.
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