Réu por matar casal, ex-jogador do Botafogo é proibido de deixar o Brasil para fechar com novo clube

Rio – O jogador Marcinho, ex-Botafogo, recebeu da Justiça a negativa quanto ao seu pedido para viajar e se apresentar ao Pafos FC, do Chipre. O lateral-direito é réu por atropelar e matar um casal de professores, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, em 30 de dezembro de 2020.
Na ação, Marcinho alegou dificuldade em conseguir um novo clube no Brasil devido a repercussão do caso. O último clube do jogador foi o Athletico-PR, que o dispensou no início do ano.
De acordo com um laudo do Ministério Público do Rio, assinado pelo assistente técnico Marcio Borges Coelho, no momento do atropelamento de Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima, Marcinho estava em ‘velocidade incompatível com a segurança do local’ e apresentava ‘álcool circulando no corpo’.
Marcinho esteve perto de assinar com o Fortaleza, entrou na mira de Grêmio, Cuiabá e Goiás nos últimos meses, mas em todos os casos pesou o atropelamento, fazendo com que os clubes desistissem da negociação.

Atleta alegou dificuldade em conseguir nova equipe no país

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