Daniel Alves responde a críticos: ‘Se for para tocar pandeiro, serei o melhor’
Nome mais contestado na lista final de 26 jogadores para a Copa do Mundo, Daniel Alves ficou fora contra a Suíça, mesmo com a lesão do titular Danilo. Mas agora terá chance de jogar com os reservas da Seleção contra Camarões, na sexta-feira (2), às 16h no Estádio Lusail. O lateral-direito defendeu a opção de Tite por Éder Militão contra a Suíça e se colocou para ajudar o grupo, até mesmo para tocar pandeiro, numa referência aos críticos.
“Acho que nos dois jogos que não estive o time necessitava, na minha posição, de melhor defesa. Eu sou um bom ataque (risos). Esse é o plano. Saber como joga o time e o que vai demandar do seu serviço. Estou à serviço da Seleção. Se for para tocar pandeiro, vou ser o melhor pandeirista que existe”, afirmou em coletiva de imprensa nesta quinta.
Alvo de críticas, alguns inclusive disseram que ele foi chamado por ser bom de grupo, Daniel Alves defendeu-se por ter jogado apenas 12 partidas pelo Pumas e não entrar em campo desde 23 de setembro.
“É normal que as pessoas contestem pela idade, por não estar no melhor momento, mas a Seleção e a Copa do Mundo não é somente isso. É estar no melhor momento dentro da Seleção. E isso que procurei fazer desde 2003, quando joguei pela primeira vez”, garantiu.
“Historicamente, na Seleção alguém teve que pagar a conta. Se eu estivesse no Barcelona dificilmente esse debate aconteceria. Prefiro ir por outro caminho, que é entregar meu melhor”, garantiu.
Daniel Alves alcançará recorde aos 39 anos
O lateral de 39 anos admitiu que não estava nas melhores condições físicas quando membros da comissão técnica o visitaram no México e por isso ficou fora dos últimos amistosos antes da convocação final. Mas garantiu que seguiu à risca a orientação do que era necessário e, inclusive, foi treinar com o Barcelona B em novembro.
Agora, será capitão e se tornará o jogador brasileiro mais velho a jogar uma partida de Copa do Mundo pela Seleção, superando Thiago Silva, atual detentor da marca, ao jogar aos 38 anos contra a Sérvia, na estreia desta edição.
“Representa o fato de vestir a camisa da seleção brasileira. Não importa a competição, se é amistoso, o que importa é representar o país em uma competição tão grandiosa como a Copa do Mundo. Para mim é motivo de orgulho. São muitos anos de história e poder encerrar esse ciclo jogando uma Copa do Mundo é uma satisfação muito grande”, completou.
Lateral também celebrou se tornar o jogador mais velho a jogar a Copa do Mundo pela Seleção