Galope Peregrino: A vida tem sons (#22his)

Por Catedral de Luz
10/11/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

“A vida tem sons”, já dizia o ilustre poeta. E nela, ilustres palestrinos, nós ganhamos e perdemos. Aprendemos a jogar o jogo.

“Ganhamos e perdemos”. É verdade. Costuramos amizades e quando menos aguardamos, elas partem com destino ao infinito e além.

A vida interrompida nos priva de personagens que outrora batizamos sob as águas da felicidade – Gal, Rolando, Scarpa… alguns a eternidade pede de volta e outros, mesmo que ninguém ouse confirmar, bem sabemos que viraram história e não performam novamente, pois deram sua parcela à SEP –.

Enfim, amigos – e como é bom chamá-los assim –,Gustavo partiu e deixará saudades, principalmente nos palestrinos que acreditavam que o seu futebol valia poucos vinténs.

Scarpa jogou mais de 200 (232, na verdade) jogos com a camisa alviverde e anotou 44 gols – fora as incontáveis assistências, uma marca de sua verve criativa –.

Scarpa é um vencedor. Desde 2018, ano de sua chegada ao clube foram vários títulos (8, na verdade). A saber: Nacional (2018 e 2022), Estadual (2020 e 2022), Copa do Brasil (2020), Libertadores (2020 e 2021) e Recopa (2022).

Avesso às luzes da ribalta, Scarpa pensa a vida fora da caixa. Cultura é a sua palavra máxima. Conquistar, ele conquistou aqui, Nottingham é outro objetivo.

Boa sorte, skatista. Espero que o cubo mágico mate suas saudades quando ela baterem no peito.

Parabéns, Gustavo! Você estreia a “ACADEMIA IMORTAL – GALOPE PEREGRINO/ PTD”. Apenas um justo reconhecimento a quem muito ofereceu.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.

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Por Catedral de Luz10/11/2022 “A vida tem sons”, já dizia o ilustre poeta. E nela, ilustres palestrinos, nós ganhamos e perdemos. Aprendemos a jogar o jogo. “Ganhamos e perdemos”. É verdade. Costuramos amizades e quando menos aguardamos, elas partem com destino ao infinito e além. A vida interrompida nos priva de personagens que outrora batizamos
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