“O terreno sendo viabilizado, o estádio vai sair fácil”, diz VP do Flamengo
Projeto de estádio – Foto: Reprodução
GÁVEA NEWS: A construção de um estádio próprio do Flamengo atrai a curiosidade e o interesse de milhões de brasileiros. O tema é abordado frequentemente aos dirigentes rubro-negros, que dão detalhes do projeto do clube.
Em participação no podcast BarbaCast, Rodrigo Dunshee falou sobre o interesse do Mais Querido em construir o placo no terreno do Gasômetro. O dirigente afirmou que o processo é complicado e tem um concorrente no interesse pelo local.
— O terreno ideal para essa história do estádio é o do Gasômetro. Só que esse terreno é mais complicado, precisa do envolvimento do poder público federal, estadual e municipal. Esse terreno pertence a um fundo imobiliário da Caixa Econômica Federal, que é gerenciado por uma empresa financeira, a Vinci Partners, e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) também tem interesse. Eu e o Landim estivemos em Brasília conversando com a SPU, ele também esteve com a Daniella Marques, presidente da Caixa Econômica, e profissionais do clube sentando com a Vinci Partners, sobre acordos de confidencialidade e tal.
Em seguida, o VP jurídico informou que o processo nos bastidores pela definição do local ainda deve demorar alguns meses para ser concluído. Um dos pontos em questão é o potencial construtivo, que basicamente é a quantidade de metros quadrados que podem ser construídos em um terreno.
— Esse terreno tem uma potencial construtivo, quem construir ali pode fazer 50 andares, então tem um valor maior porque pode construir mais. Logo, a gente vai ter que tirar esse potencial construtivo dali e transferir para outro terreno. E o Eduardo Paes se comprometeu a ajudar, isso não significa que o Flamengo não vai pagar, mas o Flamengo quer pagar o necessário para um estádio e não para 50 andares. E isso vai fazer o preço ficar mais razoável. Mas é um processo demorado, presumo que vai demorar mais uns seis meses. Se tiver boa vontade dos governantes, a burocracia é resolvida. Agora, o custo… É pesado, disse.
— A gente não quer perder competitividade. E se isso impactar muito, a gente vai ter menos pra gastar no elenco. A gente acha que dá, o Landim já sabe da onde tirar este dinheiro. Tem o BRB, que a gente quer abrir capital para trazer dinheiro novo e pagar isso mais fácil. Mas vai sair, a gente está muito otimista. O terreno sendo viabilizado, o estádio e o resto vai sair fácil, concluiu.
Terreno no antigo Gasômetro em que o Flamengo deseja construir seu estádio – Foto: Reprodução
Outro detalhe que entra em questão é a descontaminação do terreno, que também demanda um investimento financeiro para ser feita. Mas apesar das possíveis complicações, o dirigente afirmou que o clube segue firme no interesse de construir no local e prevê gastos adicionais no planejamento.
— 100 mil (capacidade) é o número, é um ótimo número, e dá para fazer no local, sim. Mas sobre a descontaminação do terreno, ela está no pacote. Ela pode ser mais cara ou mais barata, dependendo do que vai ser construído, de quanto tem que cavar. Já tem estudos, mas realmente é mais um valor que tem que ser pago.
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