Agora, a vez do Real Madrid…
Gabigol comemorando gol na final da Libertadores em frente a câmera de TV – Foto: Divulgação
BLOG DO GILMAR FERREIRA: Conquista mais complicada do que se supunha pela diferença de qualidade entre os times.
Mas em jogos decisivos os detalhes são fundamentais e um só erro costuma ser fatal – quanto mais dois.
Principalmente, diante de um Flamengo que nos últimos quatros anos coleciona os mais variados troféus, cruzando no peito importantes faixas de campeão.
E a expulsão de Pedro Henrique, associada à opção de Felipão de improvisar Fernandinho na zaga, custou caro ao Athlético-PR.
O Flamengo não produziu o que se esperava, mas com um gol de Gabriel Barbosa garantiu seu terceiro título da Libertadores.
Desta vez, invicto, eliminando dúvidas meritórias.
É importante que as pessoas se preparem para conviver com a presença constante do Flamengo nas fases finais da Libertadores.
E chegando quase sempre como um favorito.
Porque o bom futebol depende do dinheiro que permite ter os melhores jogadores.
Lembrando que o conceito de melhor aqui se escora em três pilares: talento, força mental e capacidade física.
Os rubro-negros montaram admirável estrutura que se retroalimenta de vitórias, e que vai durar enquanto o clube tiver poucos adversários no mesmo patamar.
E isso dificilmente ocorrerá num prazo menor do que dois ou três anos.
Porque leva tempo, mesmo…
O clube fechará o ano com seu uniforme valendo R$ 165 milhões em termos contábeis.
Mais R$ 145 milhões em premiações só pelas conquistas da Copa do Brasil (60) e Libertadores (85).
Fora as receitas de bilheteria, cotas de TV, contratos de exploração da marca, e venda de direitos econômicos.
Quase certo que ultrapasse de novo a barreira do bilhão de reais em faturamento anual.
Ou seja: a formação de elenco com jogadores vitoriosos é investimento caro, mas daí vêm as conquistas e com elas o dinheiro de valorização do clube.
Um círculo virtuoso que o faz a potência continental de hoje.
O JOGO
Na batalha final em Guayaquil, Felipão tentou equilibrar as forças dificultando a saída de bola do Flamengo com marcação individual no campo ofensivo.
Tinha a intenção também de forçar o erro na última linha adversária para chegar com mais perigo à baliza de Santos.
Funcionou por pouco mais de 20 minutos.
Hugo Moura e Fernandinho tiravam os espaços de Éverton Ribeiro e Arrascaeta, e Vítor Bueno e Alex Santana bloqueavam os corredores.
O time de Dorival Júinior não conseguia se impor e ainda perdeu Filipe Luís, aos 20 minutos.
Mas o mais perto que o Athlético-PR obteve foi uma boa chance com Vitinho, defendia por Santos.
O time de de Felipão não conseguiu o gol e perdeu fôlego, e sem a mesma intensidade, recorreu às “faltinhas”.
Numa delas perdeu Pedro Henrique que já havia sido advertido por uma falta anterior, e com menos um, perdeu o jogo.
E perdendo o jogo, ficou sem o título inédito.
Que venha então o Real Madrid, de Vini Jr, para decidir o título Mundial…
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