Luís Castro, do Botafogo se diz surpreso com ‘tritura dos treinadores’ no Brasil

Em sua primeira temporada no futebol brasileiro, Luís Castro ainda está se adaptando à nova rotina. Mas tem um ponto que incomoda o técnico do Botafogo: a alta rotatividade de colegas de profissão nos clubes.
“A forma alucinada como o futebol brasileiro tritura treinadores é surpreendente. Eu acho que a troca constante retira o poder de liderança. Porque todos a sua volta sabem que, se algo falhar, só vai haver um responsável. Pode haver um conjunto de desresponsabilização que fere de morte o desenvolvimento de qualquer clube. Porque o jogador ou o departamento médico, se falhar, sabe que o treinador vai embora.  Então deixa para trás aqueles que são realmente responsáveis por o clube não ganhar”, analisou o técnico português em entrevista ao SporTV.
Para Luís Castro, o que acontece no Brasil é muito superior aos outros países nos quais trabalhou. Por isso, acredita uma diminuição dessa alta rotatividade seria benéfica ao futebol brasileiro.
“Muitas vezes um novo colega chega e, quando descobre o problema que o anterior sabia que existia, vai embora. Os treinadores vão saem em qualquer lugar, mas igual aqui não é normal”, afirmou.

Português lembra que alta rotatividade tira poder de liderança dos profissionais

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