Com ataque inoperante, Diniz aposta em treino para Fluminense melhorar

O que poderia ser uma vantagem jogar com um a mais por 80 minutos tornou-se um problema para o Fluminense contra o América-MG. O empate em 0 a 0 mostrou a enorme deficiência do time para criar chances de gol contra adversários muito fechados. Um problema que já aconteceu em outros momentos, inclusive em 2019, na primeira passagem de Fernando Diniz, que vê o que aconteceu na quarta-feira como diferente de outros adversários. Para o treinador, somente com tempo para treinos será possível melhorar essa deficiência.
“A coisa mais fácil é marcar em linha baixa, a mais difícil atacar em linha baixa. A gente teve mudanças, então o jogo coletivo é importante, é muito detalhe que precisa estar afinado para quebrar essa linha. O América-MG teve que se retrair e ficaram muitos jogadores atrás, e a gente teve que furar. Os outros cenários não foram parecidos. Se o time fica muito atrás, fica difícil. É questão de treino, de ajustes, para que os jogadores tenham mais confiança para tentar as jogadas”, analisou.
Além da questão ofensiva, Fernando Diniz também não gostou dos espaços deixados pelo time, que quase fizeram sofrer um gol e perder a partida.
“Quando joga com um a menos não necessariamente fica mais fácil pra fazer o gol. A linha mais baixa do América marca com nove. Tinha que circular mais rapidamente, ter profundidade, interesse em finalizar mais rápido a jogada. Não pode tomar contra-ataques que a gente tomou. Tiveram 3 chances claras. Com treino vai melhorar”, disse.

Tricolor não conseguiu criar mesmo com um a mais por quase todo o jogo contra o América-MG

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