Integrante do 4Rs diz que sem mecenato, Atlético-MG não consegue brigar com o Flamengo
Ricardo Guimarães, ao centro, é mecenas do Atlético-MG – Foto: Pedro Souza
GLOBO ESPORTE: Em 2020, o Atlético-MG iniciou a construção de um time competitivo. Investimentos importantes foram feitos. No entanto, em 2022, o clube “pisou no freio”. E esse compasso deve ser mantido para a próxima temporada. Uma retomada nas grandes investidas de mercado dependerá muito da presença de um investidor, pondera Ricardo Guimarães, um dos mecenas do clube e que assumirá a presidência do Conselho em outubro.
Isso passa pela adesão do Atlético à Lei da SAF (Sociedade Anônima do Futebol). A aprovação passa por votação entre os conselheiros, possivelmente ainda este ano.
Com esse parceiro, o Galo voltaria a ser mais agressivo no mercado. Ricardo Guimarães ressalta que o clube tem uma realidade diferente do Flamengo. Os cariocas, com orçamento bem superior, podem destinar grande volume de dinheiro em contratações. O Atlético, hoje, mira oportunidades de mercado.
– Nossa situação financeira é diferente do Flamengo. É uma realidade com SAF, outra sem a SAF, sem investidor. Com o investidor, podemos falar com muito mais tranquilidade. Sem ele, vai ser difícil. Como vamos contratar como o Flamengo fez nesses investimentos, como o Cebolinha, que fica no banco? Ainda temos uma situação financeira desafiadora e delicada. Não dá para prometer. Temos que nos virar como temos feito, trazendo bons jogadores sem investimento muito relevante – explica Ricardo Guimarães, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Foi o que ocorreu em 2022. Quase todos os reforços do Atlético vieram sem custos. O zagueiro Junior Alonso, vendido no começo do ano por R$ 47 milhões ao Krasnodar, retornou ao Galo por empréstimo, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Os zagueiros Godín (já deixou o clube) e Jemerson, o volante Otávio, os atacantes Ademir, Pavón, Alan Kardec e Pedrinho vieram sem investimento. Apenas o atacante Fábio Gomes (não está mais no elenco) foi fruto de compra.
Apesar das dificuldades, Ricardo Guimarães diz que a intenção da diretoria é manter um time em condições de disputar títulos em 2023, ano em que o clube vai inaugurar a Arena MRV.
– A gente quer ter um time competitivo em 2023. Queremos que o Atlético continue brigando na prateleira de cima. Ninguém pode prometer título, mas que seja competitivo e que dispute os campeonatos em condições de ganhar.
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