Modificado, Vasco reencontra o Náutico, primeiro adversário após a saída de Zé Ricardo

O confronto com o Náutico, em São Januário, na sexta-feira (16) é decisivo para o Vasco, já que se tropeçar, pode deixar o G4 da Série B em caso de vitória do Londrina sobre o Tombense, fora de casa. A partida é emblemática pois o adversário foi o primeiro após a saída de Zé Ricardo. Na ocasião, atuando no Arruda, o Cruz-Maltino venceu por 3 a 2, sob o comando do interino Emílio Faro, conquistando o primeiro triunfo fora de casa na competição.

De quebra, o Vasco engrenou uma sequência de quatro vitórias seguidas, superando depois o Cruzeiro, Londrina e Operário. Ao fim desse período, na 14ª rodada, o Cruz-Maltino era o vice-líder da Série B, com 30 pontos, dois a menos que o líder Cruzeiro, e nove de vantagem para o quinto colocado, o Londrina.

Desde então, a boa fase deu lugar a irregularidade e o Vasco somou apenas 15 pontos nos últimos 15 jogos, justamente após a derrota para o Novorizontino, por 2 a 0, a primeira na Série B. Claramente a influência do trabalho de Zé Ricardo ainda se manteve naquela sequência positiva, mas se perdeu ao passar do tempo.

O sistema defensivo, que era a grande qualidade do time, perdeu a solidez e isso se mostra nos números. Nas primeiras 14 rodadas, o Vasco tinha sofrido apenas cinco gols. Já nos últimos 15 jogos, a equipe foi vazada 19 vezes.

O ataque não compensou o desequilíbrio defensivo, já que o Vasco produziu até menos. Foram 15 gols nos últimos 15 jogos, contra 16 nas primeiras 14 rodadas. O curioso é que Alex Teixeira, contratado com status de titular absoluto, faz parte do recorte mais recente, mas até o momento não justificou a sua chegada. O atacante esteve em campo em oito partidas, sete como titular e contribuiu com apenas uma assistência.

A grande missão de Jorginho é retomar o DNA aguerrido e seguro do Vasco visto no primeiro turno da Série B. Para isso mudanças deverão ser feitas, já que o time com Nenê, Alex Teixeira e Raniel não terá uma solidez defensiva. A tendência é de que um seja sacado da equipe para a entrada de um jogador de maior velocidade. Eguinaldo, Figueiredo e Bruno Tubarão brigam por uma vaga.

Time perde o DNA defensivo e passa a sofrer muitos gols. Ataque também não melhora e acentua desequilíbrio da equipe

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