Galope Peregrino: Acaso é estupidez (#13cro)

Por Catedral de Luz
05/09/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Ainda há quem pense que o acaso resolve e a estratégia é perfumaria para empíricos. Entretanto, no futebol não há espaço para o romantismo cultivado no século XX.

Tirar coelho da cartola é, aparentemente tática de risco, algo próprio de quem conhece o elenco com o qual trabalha.

Abel Ferreira confiou nos jogadores descansados, na tática do defender e contra-atacar e, na pior das hipóteses sobreviver à 25a rodada, com uma diferença de 5 pontos preciosos.

Assim sendo, a responsabilidade caiu no colo inadvertido do Red Bull, que não soube vencer o jogo. Além, é claro, da sobrevida dada à SEP na etapa complementar.

Não vejo a sorte como um fator fundamental, porque é intangível. É possível ao torcedor qualificá-la e fazer dela um atleta que possa e consiga balançar a rede adversária?

Na verdade, mesmo não jogando um futebol brilhante, a SEP sabe bem o que é preciso para alcançar seus resultados jogo a jogo, conforme as diretrizes de seu treinador.

Estamos a falar, definitivamente, de um profissional que tem os jogadores nas palmas das mãos. Esta é a arma secreta da SEP e do sucesso de um planejamento que somente a estupidez não reverencia.

E por falar em reverenciar, todos os elogios à regularidade de um time difícil de ser batido, onde Gustavo Gómez – em Curitiba – e o injustiçado Luan – em Bragança – foram os destaques. Elencamos o primeiro, nos detalhes, como “Destaque da Semana GALOPE PEREGRINO/ PTD”.

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.

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Por Catedral de Luz05/09/2022 Ainda há quem pense que o acaso resolve e a estratégia é perfumaria para empíricos. Entretanto, no futebol não há espaço para o romantismo cultivado no século XX. Tirar coelho da cartola é, aparentemente tática de risco, algo próprio de quem conhece o elenco com o qual trabalha. Abel Ferreira confiou
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