Casares revela que São Paulo rejeitou propostas por quatro jogadores em meio a déficit financeiro
O cenário financeiro do São Paulo em 2023 foi complicado, com o clube registrando um déficit expressivo
Desafios financeiros
O São Paulo já deu iniciou ao planejamento para próxima temporada e apesar de buscar manter a mesma base para o ano que vem, a diretoria se prepara para realizar alguns ajustes no elenco, e a venda de jogadores se tornou uma medida estratégica. Com o objetivo de equilibrar as contas e reduzir a folha salarial, o clube trabalha, inclusive, com a possibilidade de negociar alguns de seus jogadores.
O presidente Julio Casares em evento da CBF Academy na última terça-feira (26) antecipou que o Clube da Fé se prepara para mais um ano com as finanças no vermelho, um cenário que se repete pelo segundo ano consecutivo. O presidente detalhou a situação financeira do clube e falou sobre os desafios enfrentados.
Propostas para vender jogadores
O presidente revelou que, antes da final da Copa do Brasil de 2022, o São Paulo recebeu propostas para a venda de quatro jogadores titulares, mas decidiu não aceitar as ofertas para não prejudicar o elenco. Ele ainda destacou que o objetivo principal foi conquistar títulos em detrimento do equilíbrio fiscal na última temporada.
“Eu me lembro que antes da final contra o Flamengo tínhamos propostas para quatro jogadores titulares. Naquele momento, eu iria terminar o ano com superávit se tivesse vendido. Mas, naquele momento, era muito importante a conquista”, explicou o presidente.
Ao longo do ano passado, o São Paulo conquistou títulos importantes, como a Copa do Brasil e a Supercopa, o que justificou, na visão de Casares, a decisão de manter os jogadores no elenco. Embora o clube tenha fechado o exercício com um déficit de R$ 62,2 milhões, o presidente defende que a aposta foi válida.
“Claro que é ruim terminar o exercício com déficit muito alto, mas o São Paulo, ao priorizar aquelas disputas… Ganhamos a Copa do Brasil e a Supercopa. Foi uma aposta? Foi. Mas precisávamos fazer”, afirmou, destacando o valor das conquistas para a história do clube.
O cenário financeiro do São Paulo em 2023 foi complicado, com o clube registrando um déficit expressivo, mas também alcançando um recorde de arrecadação, somando R$ 680,7 milhões em receitas. A gestão agora se prepara para corrigir esse desequilíbrio, com um foco em uma reestruturação financeira a partir do próximo ano.
Proibido aumentar as dívidas
A partir de 2025, o São Paulo terá restrições significativas para aumentar suas dívidas. Isso será possível graças à aprovação do “Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios São Paulo Futebol Clube”, que tem como objetivo organizar as finanças do clube e reduzir os débitos acumulados.
Entre as medidas previstas, o fundo estipula um limite para investimentos no futebol: o valor disponibilizado será o menor entre R$ 350 milhões ou 50% da receita bruta registrada no ano anterior. Diante desse cenário, o clube precisará priorizar a venda de jogadores e adotar uma política mais cautelosa na contratação de reforços, optando por empréstimos ou pagamentos parcelados.
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Desafios financeiros
O São Paulo já deu iniciou ao planejamento para próxima temporada e apesar de buscar manter a mesma base para o ano que vem, a diretoria se prepara para realizar alguns ajustes no elenco, e a venda de jogadores se tornou uma medida estratégica. Com o objetivo de equilibrar as contas e reduzir a folha salarial, o clube trabalha, inclusive, com a possibilidade de negociar alguns de seus jogadores.
O presidente Julio Casares em evento da CBF Academy na última terça-feira (26) antecipou que o Clube da Fé se prepara para mais um ano com as finanças no vermelho, um cenário que se repete pelo segundo ano consecutivo. O presidente detalhou a situação financeira do clube e falou sobre os desafios enfrentados.
Propostas para vender jogadores
O presidente revelou que, antes da final da Copa do Brasil de 2022, o São Paulo recebeu propostas para a venda de quatro jogadores titulares, mas decidiu não aceitar as ofertas para não prejudicar o elenco. Ele ainda destacou que o objetivo principal foi conquistar títulos em detrimento do equilíbrio fiscal na última temporada.
“Eu me lembro que antes da final contra o Flamengo tínhamos propostas para quatro jogadores titulares. Naquele momento, eu iria terminar o ano com superávit se tivesse vendido. Mas, naquele momento, era muito importante a conquista”, explicou o presidente.
Ao longo do ano passado, o São Paulo conquistou títulos importantes, como a Copa do Brasil e a Supercopa, o que justificou, na visão de Casares, a decisão de manter os jogadores no elenco. Embora o clube tenha fechado o exercício com um déficit de R$ 62,2 milhões, o presidente defende que a aposta foi válida.
“Claro que é ruim terminar o exercício com déficit muito alto, mas o São Paulo, ao priorizar aquelas disputas… Ganhamos a Copa do Brasil e a Supercopa. Foi uma aposta? Foi. Mas precisávamos fazer”, afirmou, destacando o valor das conquistas para a história do clube.
O cenário financeiro do São Paulo em 2023 foi complicado, com o clube registrando um déficit expressivo, mas também alcançando um recorde de arrecadação, somando R$ 680,7 milhões em receitas. A gestão agora se prepara para corrigir esse desequilíbrio, com um foco em uma reestruturação financeira a partir do próximo ano.
Proibido aumentar as dívidas
A partir de 2025, o São Paulo terá restrições significativas para aumentar suas dívidas. Isso será possível graças à aprovação do “Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios São Paulo Futebol Clube”, que tem como objetivo organizar as finanças do clube e reduzir os débitos acumulados.
Entre as medidas previstas, o fundo estipula um limite para investimentos no futebol: o valor disponibilizado será o menor entre R$ 350 milhões ou 50% da receita bruta registrada no ano anterior. Diante desse cenário, o clube precisará priorizar a venda de jogadores e adotar uma política mais cautelosa na contratação de reforços, optando por empréstimos ou pagamentos parcelados.”}]]