Gastos de Textor no Botafogo são justificados por VP da Eagle: “Esse é o plano”
VP de estratégia da Eagle admite que a empresa precisará fazer altos investimentos
Investimento
O Botafogo vive uma grande fase desde que a SAF do clube foi adquirida por John Textor. Parte disso se deve ao investimento feito no clube alvinegro. Vale lembrar que, nesta temporada, o Botafogo foi o clube que mais investiu no futebol brasileiro, totalizando mais de R$ 320 milhões desembolsados.
Danilo Caixeiro, VP de estratégia da Eagle, empresa multi-clubes de John Textor, explicou os detalhes da estratégia financeira para o Glorioso: “A ideia era essa. Por que o Botafogo virou SAF e trouxe o investimento? Porque precisava de um aporte de capital. Com as receitas e despesas que tinha naquele momento, essa conta não fechava, era bem insolvente. O clube tinha cento e poucos milhões de receita, e só de juros devia ser isso também,” contou em entrevista ao podcast Sports Market Makers.
Uma das críticas dirigidas ao Glorioso diz respeito ao fair play financeiro, devido aos altos investimentos feitos por Textor. “Como é que você toca uma empresa desse jeito? A ideia sempre foi financiar perdas iniciais e fazer investimentos da Eagle mesmo, ou do John Textor na época, para financiar essa subida. A gente tem que perder dinheiro durante um tempo, para fazer o turnaround (reviravolta). Esse é o plano,” explicou.
Retorno
Segundo previsão da Eagle Football, o Botafogo deve alcançar receitas de pelo menos R$ 570 milhões em 2024. O plano de investimento elevado visa, de acordo com o executivo, recuperar o dinheiro em médio prazo.
“Você falou em R$ 370 milhões de investimento e vai olhar o resultado do Botafogo, a gente vai investir isso, vai aparecer lá a nossa queima de caixa, o dinheiro saindo do nosso bolso, e vai aparecer também no nosso resultado, uma amortização grande do valor desses atletas.”
“Só que um atleta que tem 21, 22 anos, com mais cinco anos de contrato, jogando num time que está performando lá em cima, em primeiro no Brasileiro, na final da Libertadores, o valor econômico dele aumentou. Se a gente fosse trabalhar aqui em termos de amortização econômica, se a gente fosse marcar a mercado, isso é ganho. Sem dúvida,” analisou.
O VP ainda afirmou que a empresa assumiu o risco, mas demonstrou confiança no retorno que o clube dará. “O investimento, se for bem feito, é ganho, mas não vamos perder esse nível de investimento, porque temos essa visão de que deveria ser muito maior e muito melhor do que estava antes. Fomos lá e tomamos esse risco, basicamente.”
“Mas já vemos os resultados do turnaround, quadruplicamos a receita do Botafogo em dois anos, isso com pouca venda de jogador, até o ano passado. Então, se eu fosse realmente marcar a mercado, se eu fosse pensar em valorização econômica, está ali, está sendo gerado esse valor. A lógica é essa: investe, acreditamos nisso, vamos continuar investindo se achar que tem retorno,” concluiu.
[[{“value”:”VP de estratégia da Eagle admite que a empresa precisará fazer altos investimentos
Investimento
O Botafogo vive uma grande fase desde que a SAF do clube foi adquirida por John Textor. Parte disso se deve ao investimento feito no clube alvinegro. Vale lembrar que, nesta temporada, o Botafogo foi o clube que mais investiu no futebol brasileiro, totalizando mais de R$ 320 milhões desembolsados.
Danilo Caixeiro, VP de estratégia da Eagle, empresa multi-clubes de John Textor, explicou os detalhes da estratégia financeira para o Glorioso: “A ideia era essa. Por que o Botafogo virou SAF e trouxe o investimento? Porque precisava de um aporte de capital. Com as receitas e despesas que tinha naquele momento, essa conta não fechava, era bem insolvente. O clube tinha cento e poucos milhões de receita, e só de juros devia ser isso também,” contou em entrevista ao podcast Sports Market Makers.
Uma das críticas dirigidas ao Glorioso diz respeito ao fair play financeiro, devido aos altos investimentos feitos por Textor. “Como é que você toca uma empresa desse jeito? A ideia sempre foi financiar perdas iniciais e fazer investimentos da Eagle mesmo, ou do John Textor na época, para financiar essa subida. A gente tem que perder dinheiro durante um tempo, para fazer o turnaround (reviravolta). Esse é o plano,” explicou.
Retorno
Segundo previsão da Eagle Football, o Botafogo deve alcançar receitas de pelo menos R$ 570 milhões em 2024. O plano de investimento elevado visa, de acordo com o executivo, recuperar o dinheiro em médio prazo.“Você falou em R$ 370 milhões de investimento e vai olhar o resultado do Botafogo, a gente vai investir isso, vai aparecer lá a nossa queima de caixa, o dinheiro saindo do nosso bolso, e vai aparecer também no nosso resultado, uma amortização grande do valor desses atletas.”
“Só que um atleta que tem 21, 22 anos, com mais cinco anos de contrato, jogando num time que está performando lá em cima, em primeiro no Brasileiro, na final da Libertadores, o valor econômico dele aumentou. Se a gente fosse trabalhar aqui em termos de amortização econômica, se a gente fosse marcar a mercado, isso é ganho. Sem dúvida,” analisou.
O VP ainda afirmou que a empresa assumiu o risco, mas demonstrou confiança no retorno que o clube dará. “O investimento, se for bem feito, é ganho, mas não vamos perder esse nível de investimento, porque temos essa visão de que deveria ser muito maior e muito melhor do que estava antes. Fomos lá e tomamos esse risco, basicamente.”
“Mas já vemos os resultados do turnaround, quadruplicamos a receita do Botafogo em dois anos, isso com pouca venda de jogador, até o ano passado. Então, se eu fosse realmente marcar a mercado, se eu fosse pensar em valorização econômica, está ali, está sendo gerado esse valor. A lógica é essa: investe, acreditamos nisso, vamos continuar investindo se achar que tem retorno,” concluiu.”}]]