Fifa comunica ao Flamengo que irá arcar com os salários de Pedro
PAULO COSTA: O atacante Pedro vivia uma de suas melhores fases na carreira até sofrer uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, no início de setembro, durante treino com a Seleção Brasileira. Sendo assim, a Fifa vai assumir os salários do jogador até o retorno aos gramados. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal ‘GE’.
Você precisa saber
Fifa comunica ao Flamengo que irá arcar com os salários de Pedro
Clube ainda busca acordo com CBF por direitos de imagem
Atacante lesionou gravemente o joelho a serviço da Seleção Brasileira
Pelo fato da lesão ter ocorrido em período de Data Fifa, o Mais Querido tem direito ao ‘The Fifa Club Protection Programme’ (Programa de Proteção de Clubes da FIFA), que paga até 7,5 milhões de euros (R$ 46,77 milhões) por ano para um atleta de forma individual, com período máximo da cobertura sendo de 365 dias. A previsão para o retorno de Pedro é de cerca de oito meses, portanto, o camisa 9 voltaria a tempo de disputar o Super Mundial de Clubes, que ocorre em junho.
Clube busca acordo com CBF
Apesar da Fifa garantir que vai pagar os vencimentos de Pedro, o Flamengo ainda procura se acertar com a CBF por conta dos direitos de imagens do atacante.
Isso porque, no Brasil, os salários de um jogador de alto nível, geralmente, são divididos em CLT e direitos de imagem. Contudo, o Programa de Proteção de Clubes da FIFA arca apenas com os vencimentos na carteira de trabalho. deste modo, o Rubro-Negro busca acordo com a CBF para a entidade bancar a outra fatia que não tem cobertura da Fifa.
Landim credita lesão a treinos na seleção
Em entrevista à TNT Sports, em setembro, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, abriu o jogo sobre a lesão e Pedro e afirmou que o jogador teve uma carga de treino bastante elevada na seleção, tendo em vista que já vinha de lesão recente no clube.
“A gente libera ele para a seleção, ele vai, tem um dia de recuperação, depois ficamos sabendo que a carga que foi aplicara para ele, foi equivalente a uma carga de 4 a 5km/h, que é considerada muito forte, para quando vocês está voltando de lesão. Tem também esse processo de transição, quando você sai de um tipo de treinamento no seu clube e vai para a seleção. Já observamos isso no passado, notadamente para a Seleção Uruguaia“, iniciou Landim.
“Eles eram submetidos a uma carga muito forte e quando voltavam estavam lesionados. É difícil de gerenciar esse processo porque você entrega o jogador para um outro tipo de preparação. Essa gestão da interface, por mais que tenhamos feito da melhor forma possível, passar o máximo de informações, as vezes, pelo time de tratamento que é dado ao jogador fora do clube, acaba levando eles às lesões”, completou.
Rubro-Negro ainda busca acordo com CBF por direitos de imagem