Presidente do Ceará se defende após reprovação do novo estatuto: “Decisão do conselho”

Com a reprovação do novo estatuto, as eleições ocorrerão sob as regras atuais

Sem culpa

Após a reprovação do novo estatuto do Ceará, o presidente do clube, João Paulo Silva, precisou se defender das críticas e afirmou que a responsabilidade pelo resultado não deve recair sobre ele. Em entrevista após a votação, João Paulo foi claro ao afirmar que a decisão foi tomada pelos conselheiros.

Ele destacou que o resultado do pleito reflete a escolha dos conselheiros, e não uma falha de sua gestão. “Às vezes, ficam jogando como se isso fosse uma responsabilidade minha. Isso não pode cair no meu colo. Eu sou só uma pessoa que tem um posicionamento, mas isso é uma decisão do conselho”, disse em entrevista ao Esportes O Povo.

A votação, que ocorreu contou com a presença de apenas 87 dos 297 membros aptos. Desse total, 75 votaram contra o novo estatuto, 11 foram a favor e um voto foi nulo. João Paulo atribuiu o quórum reduzido a uma articulação interna dos conselheiros que, segundo ele, se uniram para barrar a proposta. “Eu acho que foi conduzido de forma errada. Essa questão foi empurrada ‘de goela abaixo’. Eles resolveram se juntar e não votar”, afirmou o presidente.

Onde foi o erro

O novo estatuto proposto sugeria mudanças significativas, como o direito de voto aos sócios-torcedores adimplentes por pelo menos 36 meses ininterruptos, algo que João Paulo Silva também apoiava, mas que acabou não passando. Ele explicou que o processo de reformulação foi realizado de maneira que desagradou a muitos conselheiros, e isso foi crucial para a reprovação do texto. “O processo foi empurrado de uma forma que ninguém gostou. Como a situação tem a maioria, acabou não passando. Só isso”, comentou, minimizando as divergências em relação ao voto dos sócios.

O presidente também deixou claro que, apesar de apoiar a inclusão do voto dos sócios-torcedores, ele acredita que a forma como a questão foi conduzida gerou resistência. Mesmo com a reprovação, João Paulo destacou que “é uma discussão que tem que ser melhor conduzida entre os conselheiros”, indicando que o assunto ainda pode ser debatido no futuro, mas que a chance de isso acontecer ainda este ano é mínima.

Outro ponto importante levantado por João Paulo Silva foi a acusação de que ele não teria cumprido acordos firmados durante o processo de negociação do estatuto. Em resposta, o presidente reafirmou que a decisão final não cabia a ele sozinho. “Acho que é muito fácil. Ficam me culpando, jogando a responsabilidade em mim. A decisão não é minha, eu estou apenas como um dos que tem voto”, reforçou, deixando claro que o processo envolveu a participação de todos os conselheiros.

Apesar da derrota na aprovação do novo estatuto, o presidente deixou aberta a possibilidade de novas tentativas no futuro, ressaltando que “a discussão precisa ser mais ampla e bem conduzida”. Para ele, a reforma estatutária é necessária, mas precisa ser feita de maneira mais inclusiva e que leve em consideração as demandas e os interesses de todos os conselheiros.

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Sem culpa

Após a reprovação do novo estatuto do Ceará, o presidente do clube, João Paulo Silva, precisou se defender das críticas e afirmou que a responsabilidade pelo resultado não deve recair sobre ele. Em entrevista após a votação, João Paulo foi claro ao afirmar que a decisão foi tomada pelos conselheiros.

Ele destacou que o resultado do pleito reflete a escolha dos conselheiros, e não uma falha de sua gestão. “Às vezes, ficam jogando como se isso fosse uma responsabilidade minha. Isso não pode cair no meu colo. Eu sou só uma pessoa que tem um posicionamento, mas isso é uma decisão do conselho”, disse em entrevista ao Esportes O Povo.

A votação, que ocorreu contou com a presença de apenas 87 dos 297 membros aptos. Desse total, 75 votaram contra o novo estatuto, 11 foram a favor e um voto foi nulo. João Paulo atribuiu o quórum reduzido a uma articulação interna dos conselheiros que, segundo ele, se uniram para barrar a proposta. “Eu acho que foi conduzido de forma errada. Essa questão foi empurrada ‘de goela abaixo’. Eles resolveram se juntar e não votar”, afirmou o presidente.

Onde foi o erro

O novo estatuto proposto sugeria mudanças significativas, como o direito de voto aos sócios-torcedores adimplentes por pelo menos 36 meses ininterruptos, algo que João Paulo Silva também apoiava, mas que acabou não passando. Ele explicou que o processo de reformulação foi realizado de maneira que desagradou a muitos conselheiros, e isso foi crucial para a reprovação do texto. “O processo foi empurrado de uma forma que ninguém gostou. Como a situação tem a maioria, acabou não passando. Só isso”, comentou, minimizando as divergências em relação ao voto dos sócios.

O presidente também deixou claro que, apesar de apoiar a inclusão do voto dos sócios-torcedores, ele acredita que a forma como a questão foi conduzida gerou resistência. Mesmo com a reprovação, João Paulo destacou que “é uma discussão que tem que ser melhor conduzida entre os conselheiros”, indicando que o assunto ainda pode ser debatido no futuro, mas que a chance de isso acontecer ainda este ano é mínima.

Outro ponto importante levantado por João Paulo Silva foi a acusação de que ele não teria cumprido acordos firmados durante o processo de negociação do estatuto. Em resposta, o presidente reafirmou que a decisão final não cabia a ele sozinho. “Acho que é muito fácil. Ficam me culpando, jogando a responsabilidade em mim. A decisão não é minha, eu estou apenas como um dos que tem voto”, reforçou, deixando claro que o processo envolveu a participação de todos os conselheiros.

Apesar da derrota na aprovação do novo estatuto, o presidente deixou aberta a possibilidade de novas tentativas no futuro, ressaltando que “a discussão precisa ser mais ampla e bem conduzida”. Para ele, a reforma estatutária é necessária, mas precisa ser feita de maneira mais inclusiva e que leve em consideração as demandas e os interesses de todos os conselheiros.”}]]  

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