Rivalidade à parte, Vasco, Fluminense e Botafogo prestam homenagem a Adílio nas redes sociais

Um dos maiores ídolos da história do Flamengo, Adílio faleceu nesta segunda-feira (05) por conta de complicações de um câncer no pâncreas. Rivalidade à parte, Vasco, Fluminense e Botafogo prestaram homenagens ao eterno camisa 8 do Rubro-Negro.

O que você precisa saber:

Adílio faleceu no início da tarde desta segunda-feira (05) no Rio de Janeiro
Ídolo rubro-negro lutava contra um grave câncer no pâncreas
Vasco, Fluminense e Botafogo prestaram homenagens ao ídolo do Mais Querido

Rivalidade de lado e homenagens a Adílio

Ídolo de uma Nação e jogador da ‘Geração de Ouro’ do Flamengo, Adílio era admirado não somente pelos flamenguistas. Após a notícia do falecimento do ídolo rubro-negro, Vasco, Fluminense e Botafogo deixaram a rivalidade de lado e prestaram homenagens ao eterno camisa 8.

Veja as publicações:

Lamentamos profundamente o falecimento do ex-jogador Adílio, ídolo do nosso rival.

Descanse em paz!
Muita força aos familiares, amigos e fãs neste triste momento.#VascoDaGama

— Vasco da Gama (@VascodaGama) August 5, 2024

Adílio, um dos grandes talentos da história do futebol carioca, nos deixou nesta segunda-feira.

Ídolo do nosso rival Flamengo, Adílio foi um adversário leal durante tantos Fla-Flus. Hoje, fica nossa solidariedade a familares, amigos e à torcida rubro-negra. pic.twitter.com/O51ehCVy7T

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) August 5, 2024

O Botafogo de Futebol e Regatas lamenta o falecimento de Adílio, grande jogador do futebol brasileiro e ídolo do @Flamengo. O Clube deseja força aos familiares, amigos e torcedores neste momento difícil.

— Botafogo F.R. (@Botafogo) August 5, 2024

Adeus ao ídolo eterno

O Flamengo divulgou nesta segunda-feira (05) que o velório de Adílio acontecerá no Ginásio Hélio Maurício, na sede social da Gávea, das 10h às 14h (de Brasília). A entrada para não sócios será pelo portão da Rua Mário Ribeiro e posteriormente o enterro do eterno camisa 8 acontecerá no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Veja o comunicado do Flamengo:

O adeus ao nosso eterno Camisa 8.

#CRF pic.twitter.com/PRAAk9V5uW

— Flamengo (@Flamengo) August 5, 2024

Ídolo eterno de uma Nação

Nascido em 15 de maio de 1956, no Rio de Janeiro, Adílio começou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Flamengo, clube onde construiu uma carreira brilhante e tornou-se um dos ídolos eternos. Vestindo a camisa rubro-negra entre 1975 e 1987, o ‘Brown’ disputou 617 partidas, sendo o terceiro jogador da história que mais vestiu o Mantos Sagrado, com o qual marcou 129 gols.

Adilio teve seu busto eternizado na entrada da Gávea, sede social do Flamengo – Créditos: Reprodução

Adílio era conhecido por sua habilidade e visão de jogo excepcionais, características que o consagraram como um dos melhores meio-campistas de sua geração. Seu estilo de jogo elegante e sua capacidade de criação eram complementados por uma entrega incansável dentro de campo, o que lhe rendeu o respeito e a admiração de companheiros, adversários e torcedores.

Entre os títulos mais marcantes de sua carreira estão o Campeonato Brasileiro de 1980, 1982 e 1983, e a histórica conquista da Copa Libertadores da América em 1981, seguida do título Mundial Interclubes no mesmo ano, quando o Flamengo derrotou o Liverpool por 3 a 0, em Tóquio. Adílio foi peça-chave nessas conquistas, formando um meio-campo mágico ao lado de jogadores lendários como Zico e Andrade.

Em pé: Leandro, Raul, Mozer, Figueiredo, Andrade e Júnior; agachados: Lico, Adílio, Nunes, Zico e Tita, durante o segundo jogo da final contra o Cobreloa, pela Taça Libertadores da América de Futebol, no Estádio Nacional.

Após sua passagem pelo Flamengo, Adílio ainda atuou em clubes como Coritiba, Barcelona de Guayaquil e outros, além de ter experiências no futebol internacional. Contudo, foi com o manto rubro-negro que ele eternizou seu nome na história do futebol.

Fora das quatro linhas, Adílio também contribuiu como treinador, tendo passado inclusive pelo Flamengo, e como auxiliar técnico. O eterno camisa 8 sempre manteve uma ligação próxima com o clube e suas categorias de base, onde ajudou a formar novas gerações de jogadores.

Adilio posa junto a Nunes e Diego Ribas em lançamento de camisa do Flamengo em 2021 – Crédtitos: Reprodução

Adílio será lembrado não apenas por seus feitos dentro de campo, mas também por sua humildade, carisma e amor incondicional pelo Flamengo. Sua partida deixa um vazio imenso na Nação Rubro-Negra e no futebol brasileiro, mas seu legado permanecerá vivo na memória de todos que tiveram o privilégio de vê-lo jogar.

Eterno ídolo rubro-negro faleceu nesta segunda-feira (05) por complicações de um câncer no pâncreas

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