Zico presta homenagem a Adílio e se despede do eterno ídolo do Flamengo

Uma das maiores duplas da história do Flamengo, Zico e Adílio marcaram época na geração dos anos 80 com o Manto Sagrado. Amigo pessoal do eterno camisa 8, o Galinho de Quintino não deixou de fazer a sua homenagem nesta segunda-feira (05) após a notícia do falecimento de Adílio.

O que você precisa saber:

Adílio faleceu na tarde desta segunda-feira (05)
Ídolo eterno do Flamengo faleceu devido a complicações de um câncer no pâncreas
Zico prestou homenagem ao amigo com quem marcou época vestindo o Manto Sagrado

Homenagem de Zico a Adílio

Em sua página no Instagram, Zico publicou diversas fotos ao lado de Adílio tanto da época em que fizeram história dentro de campo com a camisa do Flamengo, quanto dos tempos atuais. Amigo pessoal do eterno camisa 8, o Galinho de Quintino escreveu uma linda homenagem ao ídolo rubro-negro.

O sentimento que fica é de muita saudade, de felicidade por ter dividido boa parte da minha vida ao lado de uma pessoa única, talentosa e especial. Vá em paz, meu amigo. Por aqui você sempre viverá em Glória Eterna para toda uma Nação. Descanse na paz de Deus e meus sentimentos a toda família“, escreveu Zico.

Falecimento de Adílio

No início da tarde desta segunda-feira (05), Adílio, ex-jogador do Flamengo, faleceu no Rio de Janeiro após complicações no quadro de câncer no pâncreas. Adílio Gonçalves, mais conhecido como Adílio, deixa um legado inestimável no futebol brasileiro e no coração de milhões de torcedores do Flamengo.

Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade.

As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu… pic.twitter.com/PhvCwsu1HR

— Flamengo (@Flamengo) August 5, 2024

Ídolo eterno de uma Nação

Nascido em 15 de maio de 1956, no Rio de Janeiro, Adílio começou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Flamengo, clube onde construiu uma carreira brilhante e tornou-se um dos ídolos eternos. Vestindo a camisa rubro-negra entre 1975 e 1987, o ‘Brown’ disputou 617 partidas, sendo o terceiro jogador da história que mais vestiu o Mantos Sagrado, com o qual marcou 129 gols.

Adilio teve seu busto eternizado na entrada da Gávea, sede social do Flamengo – Créditos: Reprodução

Adílio era conhecido por sua habilidade e visão de jogo excepcionais, características que o consagraram como um dos melhores meio-campistas de sua geração. Seu estilo de jogo elegante e sua capacidade de criação eram complementados por uma entrega incansável dentro de campo, o que lhe rendeu o respeito e a admiração de companheiros, adversários e torcedores.

Entre os títulos mais marcantes de sua carreira estão o Campeonato Brasileiro de 1980, 1982 e 1983, e a histórica conquista da Copa Libertadores da América em 1981, seguida do título Mundial Interclubes no mesmo ano, quando o Flamengo derrotou o Liverpool por 3 a 0, em Tóquio. Adílio foi peça-chave nessas conquistas, formando um meio-campo mágico ao lado de jogadores lendários como Zico e Andrade.

Em pé: Leandro, Raul, Mozer, Figueiredo, Andrade e Júnior; agachados: Lico, Adílio, Nunes, Zico e Tita, durante o segundo jogo da final contra o Cobreloa, pela Taça Libertadores da América de Futebol, no Estádio Nacional.

Após sua passagem pelo Flamengo, Adílio ainda atuou em clubes como Coritiba, Barcelona de Guayaquil e outros, além de ter experiências no futebol internacional. Contudo, foi com o manto rubro-negro que ele eternizou seu nome na história do futebol.

Fora das quatro linhas, Adílio também contribuiu como treinador, tendo passado inclusive pelo Flamengo, e como auxiliar técnico. O eterno camisa 8 sempre manteve uma ligação próxima com o clube e suas categorias de base, onde ajudou a formar novas gerações de jogadores.

Adilio posa junto a Nunes e Diego Ribas em lançamento de camisa do Flamengo em 2021 – Crédtitos: Reprodução

Adílio será lembrado não apenas por seus feitos dentro de campo, mas também por sua humildade, carisma e amor incondicional pelo Flamengo. Sua partida deixa um vazio imenso na Nação Rubro-Negra e no futebol brasileiro, mas seu legado permanecerá vivo na memória de todos que tiveram o privilégio de vê-lo jogar.

Eterno camisa 8 do Rubro-Negro faleceu nesta segunda-feira (05) devido a complicações de um câncer no pâncreas

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