Galope Peregrino: Companheiros, a luta continua (#9rec)

Por Catedral de Luz
12/08/2022

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Revisitamos aqui mais um texto publicado pela parceria PTD/ GALOPE PEREGRINO, datado de 02/05/2013.

“COMPANHEIROS, A LUTA CONTINUA” é um texto que preparava o espírito do torcedor para o jogo de volta da Copa Libertadores frente o Tijuana, depois de um bom resultado alcançado feito visitante (0X0). Infelizmente, os voluntariosos alviverdes não seriam o bastante para construir um resultado satisfatório (1X2).

Anos à frente, cá estamos. Estruturados e competitivos, a partir de tarefa hercúlea iniciada no divisor de águas que foi a temporada de 2013.

Aprendemos com os inúmeros erros cometidos e hoje performamos entre os melhores, sendo referência sul-americana.

Aliás, de fato, “A Luta Continua”, mas nossas forças aumentaram e o respeito adquirido também. Sinal dos tempos, da estratégia, do planejamento e da competência demonstrada.

COMPANHEIROS, A LUTA CONTINUA

Tudo começou em Chicago e pelas mãos de trabalhadores que queriam mudar as regras do jogo, seu modus operandi e o papel interpretado em pleno Século XIX.

Chega de ser coisa, animal de carga e se curvar ao chicote. Depois de 2 séculos e melhores organizados, os trabalhadores continuaram a defender seus interesses.

Coincidentemente, essa parece ser a história da SEP. Algo que faz com que cada palmeirense esqueça o flagelo de 2012 e pense apenas na esperança veiculada por 2013.

A SEP quer mudar e deixar sepultada no passado as incertezas que os maus dirigentes nos ofereceram. Ela quer presentear seus jogadores com o melhor ambiente possível, onde salários atrasados e estrutura arcaica façam parte de um pesadelo que já não existe mais.

Assim sendo, resta aos atletas alviverdes defender as nossas cores com profissionalismo, honra e dignidade, atributos dos homens que querem estampar o nome na História. Afinal, chega de ser coisa, animal de carga e se curvar ao chicote. Enfim, chega de ser a sátira adversária.

Tijuana desdenhou as cores palmeirenses e sentiu na própria pele. Imaginou o jogo fácil e sua vida foi dificultada pelo porém. Amarga é a arrogância.

Agora o futuro nos pertence. Cada um de nós, jogadores, dirigentes e torcedores devem fazer a sua parte. Embora a terra da garoa seja uma cidade civilizada, não podemos deixar de lembrar o nosso adversário que o inferno é aqui.

Sendo assim, se o inferno é aqui, o fogo contido em nossos olhos deve carbonizar os interesses alheios e lembrar constantemente que os esmeraldinos voltaram.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.

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