Barcellos recebe diagnóstico negativo sobre o elenco do Internacional: “Tem produzido bastante prejuízo”

Barcellos também recebeu recado sobre a suposta dificuldade de encontrar profissionais especializados no mercado

Sequência negativa

O Internacional vive um momento de oscilação no Campeonato Brasileiro, com quatro jogos sem vencer, sendo duas derrotas e dois empates. No último compromisso, a equipe foi superada pelo Vasco por 2 a 1, jogando no Beira-Rio.

A equipe colorada tem tropeçado em momentos decisivos, o que gera preocupação. Um exemplo disso ocorreu no Campeonato Gaúcho, quando o time estava 100% na competição, mas acabou perdendo a invencibilidade justamente no mata-mata e ficou fora da grande final pelo terceiro ano consecutivo, sendo eliminado em todas elas na semifinal.

Alerta para o psicológico da equipe colorada

A derrota para o Vasco no retorno ao Beira-Rio após dois meses longe de casa foi mais uma demonstração dessa instabilidade em momentos importantes. O doutor em psicologia do esporte pela USP, João Ricardo Cozac, afirmou em entrevista ao Trivela que reconhece uma fragilidade comportamental no Clube do Povo.

“Durante muitos anos o Internacional vem sofrendo com esse modelo de comportamento que tem produzido bastante prejuízo para a equipe, promovendo quedas muito importantes no campo tático, técnico e físico por conta de emoções que surgem no histórico recente do time, principalmente nesses últimos quatro, cinco anos. Há muito tempo vem demonstrando fragilidade no contexto comportamental e psicoemocional”, comentou o especialista.

O doutor também mencionou o caso de Robert Renan. “Casos como o do Robert Renan, quando cometem erros que ficam marcados tanto para o atleta quanto para a torcida, e quando a resultante emocional das falhas não é trabalhada, a tendência é que, quando o atleta retorne ao ambiente onde a falha aconteceu, ele esteja mais vulnerável a cometer novos erros”, explicou.

João Ricardo Cozac também respondeu ao comentário do presidente colorado Alessandro Barcellos, que apontou a dificuldade de encontrar no mercado profissionais com a qualificação adequada para exercer a função. “Eu diria que há profissionais suficientes para ele poder escolher, inclusive. Essa fala do presidente me parece bastante equivocada.”, disse antes de prosseguir:

“Temos profissionais com formação e experiência, tanto teórica quanto prática. Temos profissionais nossos que atuam em outros países justamente por conta desse tipo de pensamento, como o presidente do Inter menciona, e também de muitos treinadores que têm preconceito e desinformação muito grandes quando o assunto é a psicologia do esporte”, finalizou.

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Sequência negativa

O Internacional vive um momento de oscilação no Campeonato Brasileiro, com quatro jogos sem vencer, sendo duas derrotas e dois empates. No último compromisso, a equipe foi superada pelo Vasco por 2 a 1, jogando no Beira-Rio.

A equipe colorada tem tropeçado em momentos decisivos, o que gera preocupação. Um exemplo disso ocorreu no Campeonato Gaúcho, quando o time estava 100% na competição, mas acabou perdendo a invencibilidade justamente no mata-mata e ficou fora da grande final pelo terceiro ano consecutivo, sendo eliminado em todas elas na semifinal.

Alerta para o psicológico da equipe colorada

A derrota para o Vasco no retorno ao Beira-Rio após dois meses longe de casa foi mais uma demonstração dessa instabilidade em momentos importantes. O doutor em psicologia do esporte pela USP, João Ricardo Cozac, afirmou em entrevista ao Trivela que reconhece uma fragilidade comportamental no Clube do Povo.

“Durante muitos anos o Internacional vem sofrendo com esse modelo de comportamento que tem produzido bastante prejuízo para a equipe, promovendo quedas muito importantes no campo tático, técnico e físico por conta de emoções que surgem no histórico recente do time, principalmente nesses últimos quatro, cinco anos. Há muito tempo vem demonstrando fragilidade no contexto comportamental e psicoemocional”, comentou o especialista.

O doutor também mencionou o caso de Robert Renan. “Casos como o do Robert Renan, quando cometem erros que ficam marcados tanto para o atleta quanto para a torcida, e quando a resultante emocional das falhas não é trabalhada, a tendência é que, quando o atleta retorne ao ambiente onde a falha aconteceu, ele esteja mais vulnerável a cometer novos erros”, explicou.

João Ricardo Cozac também respondeu ao comentário do presidente colorado Alessandro Barcellos, que apontou a dificuldade de encontrar no mercado profissionais com a qualificação adequada para exercer a função. “Eu diria que há profissionais suficientes para ele poder escolher, inclusive. Essa fala do presidente me parece bastante equivocada.”, disse antes de prosseguir:

“Temos profissionais com formação e experiência, tanto teórica quanto prática. Temos profissionais nossos que atuam em outros países justamente por conta desse tipo de pensamento, como o presidente do Inter menciona, e também de muitos treinadores que têm preconceito e desinformação muito grandes quando o assunto é a psicologia do esporte”, finalizou.”}]]  

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