Carpini revela problema que culminou em sua saída do São Paulo e cita James: “Atrapalhou”

Carpini admitiu que situação no Tricolor Paulista era insustentável e admitiu que sua saída fez bem ao clube

Evolução no Brasileirão

O São Paulo engatou uma sequência positiva e alcançou a quarta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro ao superar o RB Bragantino por 2 a 0, no MorumBIS, no último sábado (06), com os resultados positivos a equipe fecha o G4 com 27 pontos, quatro a menos que o Flamengo que é o líder da competição.

A equipe parece ter se reencontrado sobe o comando de Luis Zubeldía que chegou para substituir Thiago Carpini que deixou o clube em abril. Carpini atualmente comanda o Vitória e recordou a sua passagem pelo Tricolor. O técnico valorizou o começo com a equipe paulista, destacando a conquista da Supercopa e a quebra de tabus com a equipe, mas apontou percalços que prejudicaram seu trabalho.

Carpini enfrentou problemas no São Paulo

“As lesões, muitos jogadores importantes de fora. Eu fiquei no São Paulo por quatro meses. Depois da Supercopa, o Lucas só fez quatro jogos comigo. O Rato teve uma lesão e também jogou dois ou três jogos. Voltou contra o Talleres e machucou de novo. Tive muitos problemas de início de temporada, acho que tudo isso atrapalhou. Mas acho que a classificação, da forma que foi, e a eliminação para o Novorizontino, aí as coisas saíram um pouco do controle. Falaram coisas ruins, coisas da minha vida particular, que não são verdades. E vi que isso gerou um certo desconforto dentro do São Paulo. O elenco começou a ficar inseguro, ansioso pelo momento que vivíamos”, afirmou o treinador em entrevista ao Uol.

Para Carpini, o começo ruim na Libertadores tornou sua permanência insustentável. “Outro ponto determinante foi a estreia na Libertadores, contra o Talleres, em Córdoba. Eu nunca tinha vivenciado aquilo na minha vida. Nós trabalhamos durante a semana, montamos a estratégia, e aí eu perco o Lucas, o Rafinha e o Rato no primeiro tempo. E a última [lesão] acontece a três minutos do fim do primeiro tempo. Eu tive que segurar para o intervalo, senão eu não poderia fazer mais nada no segundo tempo. E aí justamente nesses três minutos a gente sofre o gol.”, afirmou.

“Toda aquela atmosfera negativa, a maré não tava legal. Depois do fato acontecido, é fácil comentar, mas não sei se um outro treinador mais experiente faria tão diferente. E aí foram acarretando esses problemas. Depois a gente joga contra o Cobresal, em casa. A gente vence o jogo e, mesmo assim, sofremos vaias, críticas. A gente não conseguiu desfrutar mais nem das vitórias. Chegou um ponto que começou a ficar insustentável, as coisas caminharam para isso. Naquele momento, a minha saída era inevitável e necessária para que as coisas voltassem a acontecer dentro do São Paulo”, prossegui.

O comandante também falou sobre a forma como a diretoria do São Paulo conduziu a sua demissão. Ele demonstrou certo incômodo com o fato do Tricolor ter buscado outros técnicos antes mesmo de desligá-lo do cargo e acredita que faltou comunicação de ambas as partes.

Polêmica com James Rodríguez

Outro tema que rendeu polêmica durante a passagem de Carpini foi a indefinição sobre James Rodriguez, o treinador explicou que a situação atrapalhou seu trabalho. “Quando eu cheguei, uma semana ou dez dias depois, foi definido que o James não faria mais parte do contexto, que ele estaria se desligando do São Paulo. Nós levamos todos os atletas para a Supercopa, convidamos que ele fosse junto, mas ele se recusou. Não participo dessas negociações, mas depois ele precisou ser reintegrado e não sairia mais. Ficou naquele fica ou não fica, treina ou não treina. Isso atrapalhou um pouco. Eu tinha os meus critérios, as minhas coerências, não ia passar o James na frente de ninguém”, disse.

Carpini ainda contou porque James não cobrou o pênalti na partida contra o Novorizontino, que culminou na eliminação da equipe do Campeonato Paulista. “Eu fiz a escala e ele era o terceiro batedor. E aí o Rafinha encosta em mim, como um líder, um capitão, e fala que o James não queria bater, não estava confiante. Ele já tinha perdido um pênalti na Sul-Americana. E aí eu falei com ele (James) e ele disse que não estava confiante, que não iria bater. Pô, se o cara não está confiante, não vou obrigar ninguém, tinha três ou quatro atletas que se colocaram à disposição. Você tem os caras que estão afim de fazer, então não tem porque eu falar: ‘você vai bater’. E se ele bate o terceiro e erra?”, afirmou.

Thiago Carpini deixou o São Paulo após 18 jogos com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas. O Clube da Fé demonstrou evolução após a troca no comando. Zubeldía já comandou em 18 partidas com 12 triunfos, quatro empates e apenas dois reveses.

O que dizem os torcedores

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Evolução no Brasileirão

O São Paulo engatou uma sequência positiva e alcançou a quarta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro ao superar o RB Bragantino por 2 a 0, no MorumBIS, no último sábado (06), com os resultados positivos a equipe fecha o G4 com 27 pontos, quatro a menos que o Flamengo que é o líder da competição.

A equipe parece ter se reencontrado sobe o comando de Luis Zubeldía que chegou para substituir Thiago Carpini que deixou o clube em abril. Carpini atualmente comanda o Vitória e recordou a sua passagem pelo Tricolor. O técnico valorizou o começo com a equipe paulista, destacando a conquista da Supercopa e a quebra de tabus com a equipe, mas apontou percalços que prejudicaram seu trabalho.

Carpini enfrentou problemas no São Paulo

“As lesões, muitos jogadores importantes de fora. Eu fiquei no São Paulo por quatro meses. Depois da Supercopa, o Lucas só fez quatro jogos comigo. O Rato teve uma lesão e também jogou dois ou três jogos. Voltou contra o Talleres e machucou de novo. Tive muitos problemas de início de temporada, acho que tudo isso atrapalhou. Mas acho que a classificação, da forma que foi, e a eliminação para o Novorizontino, aí as coisas saíram um pouco do controle. Falaram coisas ruins, coisas da minha vida particular, que não são verdades. E vi que isso gerou um certo desconforto dentro do São Paulo. O elenco começou a ficar inseguro, ansioso pelo momento que vivíamos”, afirmou o treinador em entrevista ao Uol.

Para Carpini, o começo ruim na Libertadores tornou sua permanência insustentável. “Outro ponto determinante foi a estreia na Libertadores, contra o Talleres, em Córdoba. Eu nunca tinha vivenciado aquilo na minha vida. Nós trabalhamos durante a semana, montamos a estratégia, e aí eu perco o Lucas, o Rafinha e o Rato no primeiro tempo. E a última [lesão] acontece a três minutos do fim do primeiro tempo. Eu tive que segurar para o intervalo, senão eu não poderia fazer mais nada no segundo tempo. E aí justamente nesses três minutos a gente sofre o gol.”, afirmou.

“Toda aquela atmosfera negativa, a maré não tava legal. Depois do fato acontecido, é fácil comentar, mas não sei se um outro treinador mais experiente faria tão diferente. E aí foram acarretando esses problemas. Depois a gente joga contra o Cobresal, em casa. A gente vence o jogo e, mesmo assim, sofremos vaias, críticas. A gente não conseguiu desfrutar mais nem das vitórias. Chegou um ponto que começou a ficar insustentável, as coisas caminharam para isso. Naquele momento, a minha saída era inevitável e necessária para que as coisas voltassem a acontecer dentro do São Paulo”, prossegui.

O comandante também falou sobre a forma como a diretoria do São Paulo conduziu a sua demissão. Ele demonstrou certo incômodo com o fato do Tricolor ter buscado outros técnicos antes mesmo de desligá-lo do cargo e acredita que faltou comunicação de ambas as partes.

Polêmica com James Rodríguez

Outro tema que rendeu polêmica durante a passagem de Carpini foi a indefinição sobre James Rodriguez, o treinador explicou que a situação atrapalhou seu trabalho. “Quando eu cheguei, uma semana ou dez dias depois, foi definido que o James não faria mais parte do contexto, que ele estaria se desligando do São Paulo. Nós levamos todos os atletas para a Supercopa, convidamos que ele fosse junto, mas ele se recusou. Não participo dessas negociações, mas depois ele precisou ser reintegrado e não sairia mais. Ficou naquele fica ou não fica, treina ou não treina. Isso atrapalhou um pouco. Eu tinha os meus critérios, as minhas coerências, não ia passar o James na frente de ninguém”, disse.

Carpini ainda contou porque James não cobrou o pênalti na partida contra o Novorizontino, que culminou na eliminação da equipe do Campeonato Paulista. “Eu fiz a escala e ele era o terceiro batedor. E aí o Rafinha encosta em mim, como um líder, um capitão, e fala que o James não queria bater, não estava confiante. Ele já tinha perdido um pênalti na Sul-Americana. E aí eu falei com ele (James) e ele disse que não estava confiante, que não iria bater. Pô, se o cara não está confiante, não vou obrigar ninguém, tinha três ou quatro atletas que se colocaram à disposição. Você tem os caras que estão afim de fazer, então não tem porque eu falar: ‘você vai bater’. E se ele bate o terceiro e erra?”, afirmou.

Thiago Carpini deixou o São Paulo após 18 jogos com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas. O Clube da Fé demonstrou evolução após a troca no comando. Zubeldía já comandou em 18 partidas com 12 triunfos, quatro empates e apenas dois reveses.

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