Olivinha fala sobre seu futuro após aposentadoria: “Tenho algumas opções na mesa”
EMANUEL MARTINS: A última quinta-feira (13), marcou a despedida de um ídolo da Nação Rubro-Negra, após derrota e vice-campeonato para o Sesi Franca, o camisa 16 Olivinha, se despediu do Flamengo e das quadras. Após o encerramento da carreira, o agora aposentado, concedeu entrevista exclusiva ao site ‘UOL Esporte’, contando sobre seus anos dedicados ao basquete e a relação com o Mais Querido.
Você precisa saber:
Olivinha fala sobre seu futuro após aposentadoria: “Tenho algumas opções na mesa”
Camisa 16 se despediu das quadras na última quinta-feira, após derrota na final do NBB, para o Sesi Franca
Nesta temporada, a equipe de Gustavo de Conti venceu o Campeonato Carioca e a Copa Super 8
Olivinha fala sobre seu futuro após aposentadoria: “Tenho algumas opções na mesa”
Frustação na carreira
“A única coisa que eu não ganhei com o Flamengo foi uma Liga Sul-Americana. Batemos na trave. Mas não é nenhuma frustração nem nada. Tenho um orgulho absurdo da minha carreira aqui. Só tenho agradecimentos a fazer, uma gratidão gigante pelo clube ter me dado a oportunidade de começar a minha carreira aqui e terminar aqui”.
Qual foi o pior momento da carreira
E as frustrações… não diria frustração, mas as lesões. Tive algumas lesões que me impossibilitaram de jogar. Quando a gente foi campeão da Champions, eu participei do campeonato todo, menos da fase final, por estar lesionado. Isso aí me machucou um pouquinho, mas, fora isso, zero arrependimento, zero frustração, só gratidão.
Mudanças do Flamengo ao longo dos anos
“Vivi todas as épocas do Flamengo. Das vacas magras eu estava aqui e agora a gente está em outro patamar, como diz o Bruno Henrique. Tenho muito orgulho do que a modalidade se tornou. O investimento que é feito não tem nem comparação com o de antigamente, toda a estrutura. Quando eu comecei, quase ninguém queria jogar no Flamengo. Hoje em dia, todos querem. Atletas inclusive da Europa, da NBA. Todo ano são oferecidos. Realmente, o projeto foi levado muito a sério. Sou um privilegiado”.
Seleção Brasileira
“Fui convocado durante sete anos, de 2009 até 2016 eu estava sempre na lista. Cheguei no limite. Fiz o máximo. Tinha meus sonhos com a seleção brasileira, primeiro ser convocado. Realizei. Meu irmão jogou uma Olimpíada, isso aí era uma coisa que eu gostaria de ter realizado, mas não consegui, e nem jogar uma Copa do Mundo. Mas pude jogar com a camisa do Brasil, isso é um orgulho. Foram sete anos, pude conquistar uma Copa América e uma medalha de ouro no Pan-Americano, em Toronto, em 2015. Isso aí já me conforta”.
Futuro
Sendo bem sincero, eu ainda não parei para pensar realmente o que eu vou fazer. Tenho algumas opções na mesa, mas a minha cabeça e o meu foco está total dentro da quadra nesse momento [o Flamengo ainda faria o jogo 4 da final do NBB contra Franca]. Quando a temporada acabar vou tirar um tempinho, um mês para curtir com a minha família. Minha vida toda eu perdi muita coisa para me dedicar por completo ao basquete. Se eu puder ficar um pouco mais em casa, um pouco mais próximo da minha família e curtir muitos momentos com elas, é o que eu vou querer fazer nesse momento. Depois disso, vou sentar, conversar com eles, mostrar o que eu tenho e aí eu vou direcionar o que eu vou fazer. Mas nesse momento eu ainda não tenho nada definido.
Camisa 16 se despediu das quadras na última quinta-feira, após derrota na final do NBB, para o Sesi Franca