Presidente do Internacional, Barcellos, aprova decisões tomadas pela CBF: “Vai ajudar a enfrentar outros problemas”
Com a tragédia no Rio Grande do Sul, o Internacional foi seriamente afetado, e Alessandro Barcellos fala sobre novas medidas
Decisões importantes do futebol brasileiro
Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, expressou sua aprovação para as decisões tomadas pelo Conselho Técnico da Série A e CBF. Em uma reunião realizada no Rio de Janeiro, Barcellos elogiou a “construção de consenso” entre os presidentes dos clubes, destacando a colaboração como um passo positivo para o futebol brasileiro.
Barcellos enfatizou a importância do apoio institucional às demandas dos clubes do sul, que já foram apresentadas ao Governo Federal. Ele também destacou o papel crucial da CBF em apoiar os clubes com custos operacionais, especialmente aqueles que precisam jogar suas partidas em locais fora de casa.
Em uma decisão unânime, os clubes aprovaram a flexibilização da norma que impedia a inversão dos mandos de campo. Esta medida foi sugerida como uma solução para facilitar a logística e reduzir o desequilíbrio técnico da competição, beneficiando especialmente as equipes gaúchas.
Inversão de mando de jogo
Para que as inversões sejam confirmadas, é necessário que os times entrem em mútuo acordo e obtenham a aprovação da CBF. Diversos fatores, como a segurança, a transmissão televisiva e a impossibilidade de ter dois jogos na mesma praça, serão considerados antes de oficializar as mudanças.
Barcellos explicou que a flexibilização da norma, que foi aprovada por unanimidade, exige que os clubes que desejam ter o mando de campo devem dar o acordo. Ele salientou que não basta apenas o Inter querer a inversão, é necessário o consenso entre os clubes.
“O que foi aprovado hoje é a flexibilização da norma, que não permitia que não invertesse mando. Foi aprovado por unanimidade. Ficou definido que os clubes que se propõem a ter o mando tem que dar o acordo. Não basta o Inter querer. O que se viu foram manifestações de vários presidentes favoráveis a isso. Pode ser que seja mais fácil de construir. No caso do Inter, 90 dias (sem o Beira-Rio), possibilita um ‘x’ de jogos que podem ser invertidos”, explicou Barcellos
O presidente do Inter destacou a importância do espírito de consenso construído durante a reunião. Ele acredita que isso ajudará a enfrentar outros desafios, como a infraestrutura necessária para os clubes chegarem ao Rio Grande do Sul.
“Muito importante considerar o espírito da reunião de construção de consenso. Isso vai nos ajudar a enfrentar outros problemas como a infraestrutura dos clubes chegarem ao RS. Teremos que achar alternativas. Por isso, a inversão do mando pode contribuir com o próprio clube que vai ter que descer em Florianópolis ou Jaguaruna e mais cinco horas até Caxias ou outro estádio que vamos designar”, afirmou o presidente Colorado.
Inter perdeu muito mais do que apenas o espaço
Agora, o Inter intensificará os estudos para determinar os locais onde mandará os jogos do Brasileirão, da Sul-Americana e da Copa do Brasil. Nos próximos três confrontos que seriam no Beira-Rio, o time gaúcho enfrentará Belgrano, Delfín e São Paulo em Barueri, Caxias do Sul e Criciúma, respectivamente.
“Nós estamos avaliando não só a condição do mando de campo com nossa torcida, mas também questão logística. Jogos a cada três dias, deslocamento sem malha aérea. Um estudo que o Inter está fazendo dependia dessa reunião para ter noção de quais datas seriam utilizadas. Agora, a gente tem outras possibilidades para trabalhar e começarmos a definir onde vamos mandar os jogos até o Beira-Rio ficar à disposição”, explicou Barcellos.
Barcellos também aprovou a decisão de aproveitar as datas Fifa para recuperar jogos atrasados. Ele ressaltou que as equipes que não avançarem nas copas, nacionais e internacionais, terão outras datas disponíveis para reequilibrar seus respectivos calendários.
O presidente do Inter deixou a reunião do Conselho Técnico da Série A com uma sacola cheia de bolas para os trabalhos do time, um gesto simbólico de apoio da entidade ao clube, que perdeu quase todo o seu equipamento de treinamento e uniformes oficiais de jogo durante a enchente do CT Parque Gigante e do complexo do Beira-Rio.
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Decisões importantes do futebol brasileiro
Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, expressou sua aprovação para as decisões tomadas pelo Conselho Técnico da Série A e CBF. Em uma reunião realizada no Rio de Janeiro, Barcellos elogiou a “construção de consenso” entre os presidentes dos clubes, destacando a colaboração como um passo positivo para o futebol brasileiro.
Barcellos enfatizou a importância do apoio institucional às demandas dos clubes do sul, que já foram apresentadas ao Governo Federal. Ele também destacou o papel crucial da CBF em apoiar os clubes com custos operacionais, especialmente aqueles que precisam jogar suas partidas em locais fora de casa.
Em uma decisão unânime, os clubes aprovaram a flexibilização da norma que impedia a inversão dos mandos de campo. Esta medida foi sugerida como uma solução para facilitar a logística e reduzir o desequilíbrio técnico da competição, beneficiando especialmente as equipes gaúchas.
Inversão de mando de jogo
Para que as inversões sejam confirmadas, é necessário que os times entrem em mútuo acordo e obtenham a aprovação da CBF. Diversos fatores, como a segurança, a transmissão televisiva e a impossibilidade de ter dois jogos na mesma praça, serão considerados antes de oficializar as mudanças.
Barcellos explicou que a flexibilização da norma, que foi aprovada por unanimidade, exige que os clubes que desejam ter o mando de campo devem dar o acordo. Ele salientou que não basta apenas o Inter querer a inversão, é necessário o consenso entre os clubes.
“O que foi aprovado hoje é a flexibilização da norma, que não permitia que não invertesse mando. Foi aprovado por unanimidade. Ficou definido que os clubes que se propõem a ter o mando tem que dar o acordo. Não basta o Inter querer. O que se viu foram manifestações de vários presidentes favoráveis a isso. Pode ser que seja mais fácil de construir. No caso do Inter, 90 dias (sem o Beira-Rio), possibilita um ‘x’ de jogos que podem ser invertidos”, explicou Barcellos
O presidente do Inter destacou a importância do espírito de consenso construído durante a reunião. Ele acredita que isso ajudará a enfrentar outros desafios, como a infraestrutura necessária para os clubes chegarem ao Rio Grande do Sul.
“Muito importante considerar o espírito da reunião de construção de consenso. Isso vai nos ajudar a enfrentar outros problemas como a infraestrutura dos clubes chegarem ao RS. Teremos que achar alternativas. Por isso, a inversão do mando pode contribuir com o próprio clube que vai ter que descer em Florianópolis ou Jaguaruna e mais cinco horas até Caxias ou outro estádio que vamos designar”, afirmou o presidente Colorado.
Inter perdeu muito mais do que apenas o espaço
Agora, o Inter intensificará os estudos para determinar os locais onde mandará os jogos do Brasileirão, da Sul-Americana e da Copa do Brasil. Nos próximos três confrontos que seriam no Beira-Rio, o time gaúcho enfrentará Belgrano, Delfín e São Paulo em Barueri, Caxias do Sul e Criciúma, respectivamente.
“Nós estamos avaliando não só a condição do mando de campo com nossa torcida, mas também questão logística. Jogos a cada três dias, deslocamento sem malha aérea. Um estudo que o Inter está fazendo dependia dessa reunião para ter noção de quais datas seriam utilizadas. Agora, a gente tem outras possibilidades para trabalhar e começarmos a definir onde vamos mandar os jogos até o Beira-Rio ficar à disposição”, explicou Barcellos.
Barcellos também aprovou a decisão de aproveitar as datas Fifa para recuperar jogos atrasados. Ele ressaltou que as equipes que não avançarem nas copas, nacionais e internacionais, terão outras datas disponíveis para reequilibrar seus respectivos calendários.
O presidente do Inter deixou a reunião do Conselho Técnico da Série A com uma sacola cheia de bolas para os trabalhos do time, um gesto simbólico de apoio da entidade ao clube, que perdeu quase todo o seu equipamento de treinamento e uniformes oficiais de jogo durante a enchente do CT Parque Gigante e do complexo do Beira-Rio.”}]]