Filipe Luís fala sobre recusa a CBF: “Não me arrependo”
EMANUEL MARTINS: Após aposentadoria no final de 2023, atuando com a camisa do Flamengo, o ex-lateral Filipe Luís, colocou em prática, o sonho de se tornar treinador de futebol em 2024 e o primeiro desafio, está sendo com o clube de coração do ex-atleta, o Mais Querido, no comando do time sub-17.
Você precisa saber:
Filipe Luís fala sobre recusa a CBF: “Não me arrependo”
Em entrevista ao “GE”, ex-jogador do Flamengo e atual treinador da equipe sub-17 do Rubro-Negro, comentou sobre a vida de técnico
Ex-jogador revela conversa que teve com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues
Filipe Luís fala sobre recusa a CBF: “Não me arrependo”
O comandante do Rubro-Negro, concedeu entrevista para o ‘GE’ e abriu o jogo, contando todos os detalhes sobre a sua rotina como técnico do Sub-17 do Flamengo, como tem sido a adaptação a essa nova função e sobre o seu início.
Além disso, Filipe Luís falou sobre a sua recusa a CBF e revelou conversa que teve com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. O ex-jogador havia sido convidado para ser coordenador técnico.
Convite da Seleção Brasileira para ser coordenador técnico
O presidente Ednaldo me ligou, conversou comigo sobre a possibilidade. Primeiramente, a seleção brasileira ligar e você dizer não é difícil. Mas eu tenho tão claro que quero ser treinador, que seria desviar do meu caminho, fazer uma curva. Primeiro, por ser totalmente inexperiente para o cargo, há muito melhores do que eu para essa função e que vão ajudar mais. E segundo porque eu egoistamente quero começar essa carreira como treinador.
“Deixei a porta aberta caso ele quisesse algum cargo no campo, mas para esta função eu preferi não aceitar. Por mais que financeiramente, status, e tudo mais, seria melhor ir para lá, meu coração quer estar no campo. Não me arrependo“.
Maior dificuldade como treinador
“No começo, tive dificuldade de me posicionar de uma forma para ver tudo o que eu queria ver no jogo. Como jogador, eu me posicionava na lateral esquerda e ali, jogando, eu via tudo. Via se o zagueiro fechava, se o cara estava se posicionando certo, o ponta direita… E me peguei na primeira semana ao lado do campo e não estava vendo nada. Tive a ajuda da comissão, que foi me guiando, guiando a equipe e fui aprendendo onde me posicionar nos treinos para dar os feedbacks necessários”.
“No meu modo de ver, todo o modelo do futebol se define durante o treino. Depois, pouco pode se fazer. Tem o vídeo e tudo mais, mas é no campo onde realmente trabalhamos. Até eu me adaptar a esse contato de posicionamento em campo para enxergar o modelo foi o que mais me causou dificuldade. O resto foi questão de adaptação, palestras e outras coisas. Claro que há o que melhorar, mas foi mais simples. Eu já era um cara que falava bastante durante os treinos, até nos vídeos eu fazia muitas perguntas e questionamentos. O resto foi mais simples”.
Em entrevista ao “GE”, ex-jogador do Flamengo e atual treinador da equipe sub-17 do Rubro-Negro, comentou sobre a vida de técnico