Tite explica oscilação na parte final do jogo: “Os jogos têm fases”

EMANUEL MARTINS: O Flamengo enfrentou o São Paulo na noite da última quarta-feira (17), no Estádio do Maracanã, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro e a equipe do técnico Tite venceu por 2 a 1, assumindo a liderança da competição, algo que não acontecia desde dezembro de 2020.

Você precisa saber:

Tite explica oscilação na parte final do jogo: “Os jogos têm fases”
O Flamengo venceu o São Paulo pelo placar de 2 a 1 na última quarta-feira pelo Brasileirão, mas sofreu na reta final de partida
A vitória Rubro-Negra causou a demissão do treinador Thiago Carpini do comando do time paulista

A vitória do Mais Querido no jogo de ontem, causou a demissão do treinador Thiago Carpini, que acabou sendo dispensado nesta quinta-feira (18), porém, a partida não foi nada fácil, principalmente na reta final do segundo tempo, quando o São Paulo conseguiu diminuir o placar e pressionou o Rubro-Negro em busca do empate.

Tite tem feito as mudanças necessárias, para que o time não sofra um desgaste muito grande, na sequência do mês de abril, que contou com partidas de final do Campeonato Carioca, Libertadores e Campeonato Brasileiro. No jogo de ontem, Arrascaeta ficou no banco de reservas e não entrou, porém, Everton Cebolinha acabou saindo lesionado.

Perguntado a respeito da oscilação do time na parte final, Tite respondeu se isso se deu conta pelas substituições ou se foi por desgaste físico, confira.

Existe um jogo de futebol que é um jogo mental. A confiança acaba gerando. E se vocês olharem todos os jogos eles têm esses componentes. Todos, todos! Os jogos têm fases. Nós estávamos muito perto de fazer o terceiro. Aí toma o segundo, fica um pouquinho… (difícil) para jogar. Depois retomou de novo, nós estávamos muito perto de fazer o terceiro. Saiu na cara do gol o Erick Pulgar. Tivemos outras oportunidades de finalização.

Eu brinquei com o Bruno Henrique. “Eu substituo defensor com cãibra, atacante vai respirar um pouquinho, vai alongar um pouquinho porque eu vou deixar o tempo todo”. Porque ali pode daqui a pouco arriscar. A menos que seja uma condição de lesão. Então a partida tem esses aspectos dentro do jogo.

Foto: Raisa Simplicio/Goal

Gols sofridos nos últimos jogos

“Sistema é um todo, a equipe se defende e ataca. Pega os últimos seis trabalhos aqui, e vocês vão ver que temos uma média de dois gols feitos. Se você pegar os gols sofridos, você vai ver com certeza que é a menor média. Isso gera equilíbrio. Somos muito verticais, a gente não trabalha bola para o lado. A primeira opção é vertical. Hoje fiquei chateado por ter tomado o gol. Não me lembro, a não ser uma bola que o Rossi saiu e abafou, de uma defesa que ele tenha feito. O resultado poderia ter sido mais elástico, o Rafael fez duas grandes defesas”.

Matheus Bachi: “O adversário tentou propor, e o nosso time roubou seis ou sete bolas no campo adversário. Quando a gente retoma a bola, e a torcida fica feliz, esse é o comportamento da nossa equipe. A característica do jogo vai mudar. É se moldar e se adaptar à característica do jogo”.

O Flamengo venceu o São Paulo pelo placar de 2 a 1 na última quarta-feira pelo Brasileirão, mas sofreu na reta final de partida