Hélio dos Anjos critica mudanças no mando de campo e polemiza: “por alguns trocados, você aceita”
Após o Paysandu vencer o Parazão, o técnico do Papão criticou as mudanças que ocorreram no meio do campeonato
Polêmica do mando de campo
O Campeonato Paraense de Futebol concluiu no último domingo, dia 14, com o Paysandu levantando a taça. A final, realizada no Estádio Mangueirão, foi marcada não apenas pela vitória do Paysandu, mas também pelas críticas feitas pelo técnico Hélio dos Anjos.
Após a decisão do título, Hélio dos Anjos expressou suas preocupações sobre as inversões de mando de campo que ocorreram durante o torneio deste ano. O treinador questionou a legitimidade dessas mudanças e o impacto que elas podem ter no resultado das partidas.
Como exemplo, o técnico citou a semifinal entre Tuna Luso e Remo. Nesse confronto, a Tuna Luso, que tinha o mando de campo, optou por jogar a partida de volta no Mangueirão, ao invés do Estádio do Souza, onde vinha realizando seus jogos.
Hélio dos Anjos argumentou que o futebol é um esporte que deve ser jogado no campo de cada equipe. Ele acredita que a venda do mando de campo pode comprometer a integridade do campeonato.
‘Rendinha qualquer’
O técnico também expressou respeito à Tuna Luso, destacando que o clube conseguiu se classificar jogando em seu próprio campo. No entanto, ele criticou a decisão de mudar o local do jogo na fase decisiva do campeonato.
“É um futebol político, com todo o meu pensamento sobre o que é o futebol. Não existe campeonato sem o time ter o campo próprio dele, isso dá abertura para o que deu, por qualquer dinheiro, qualquer rendinha, times vendendo o mando de campo. Com todo respeito à grande Tuna Luso, a Tuna Luso classificou jogando dentro do seu campo, é ruim o campo? É. Mas ele fez resultado para chegar onde chegou no campo dele, aí na hora de decidir, na hora da grandeza, na hora de ir para a final, por causa de uma rendinha qualquer”, disse Hélio.
Ler mais: Wanderson ‘crava’ marca importante no Paysandu e sonha em levar o clube para a Série A
Além disso, Hélio dos Anjos afirmou que o Estádio Mangueirão não é um campo neutro, mas sim o campo do Paysandu e do Remo. Ele considera a mudança de campo por motivos financeiros como um absurdo.
“Isso aqui [Mangueirão] não é campo neutro, isso aqui é campo do Paysandu e do Remo. Então, na hora de você ir para a festa, na hora de buscar o título, por causa de alguns trocados, você aceita a mudança de campo. Eu acho isso um absurdo”, disse o técnico do Papão.
É importante lembrar que as inversões de mando de campo foram aprovadas pela Federação Paraense de Futebol (FPF). No início do ano, em uma reunião com os 12 clubes participantes, a FPF definiu que essa medida poderia ser aplicada quando houvesse acordo entre as equipes. Essa decisão permitiu que os clubes atuassem como visitantes mesmo em partidas disputadas em seus próprios estádios.
O que dizem os torcedores
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Polêmica do mando de campo
O Campeonato Paraense de Futebol concluiu no último domingo, dia 14, com o Paysandu levantando a taça. A final, realizada no Estádio Mangueirão, foi marcada não apenas pela vitória do Paysandu, mas também pelas críticas feitas pelo técnico Hélio dos Anjos.
Após a decisão do título, Hélio dos Anjos expressou suas preocupações sobre as inversões de mando de campo que ocorreram durante o torneio deste ano. O treinador questionou a legitimidade dessas mudanças e o impacto que elas podem ter no resultado das partidas.
Como exemplo, o técnico citou a semifinal entre Tuna Luso e Remo. Nesse confronto, a Tuna Luso, que tinha o mando de campo, optou por jogar a partida de volta no Mangueirão, ao invés do Estádio do Souza, onde vinha realizando seus jogos.
Hélio dos Anjos argumentou que o futebol é um esporte que deve ser jogado no campo de cada equipe. Ele acredita que a venda do mando de campo pode comprometer a integridade do campeonato.
‘Rendinha qualquer’
O técnico também expressou respeito à Tuna Luso, destacando que o clube conseguiu se classificar jogando em seu próprio campo. No entanto, ele criticou a decisão de mudar o local do jogo na fase decisiva do campeonato.
“É um futebol político, com todo o meu pensamento sobre o que é o futebol. Não existe campeonato sem o time ter o campo próprio dele, isso dá abertura para o que deu, por qualquer dinheiro, qualquer rendinha, times vendendo o mando de campo. Com todo respeito à grande Tuna Luso, a Tuna Luso classificou jogando dentro do seu campo, é ruim o campo? É. Mas ele fez resultado para chegar onde chegou no campo dele, aí na hora de decidir, na hora da grandeza, na hora de ir para a final, por causa de uma rendinha qualquer”, disse Hélio.
Ler mais: Wanderson ‘crava’ marca importante no Paysandu e sonha em levar o clube para a Série A
Além disso, Hélio dos Anjos afirmou que o Estádio Mangueirão não é um campo neutro, mas sim o campo do Paysandu e do Remo. Ele considera a mudança de campo por motivos financeiros como um absurdo.
“Isso aqui [Mangueirão] não é campo neutro, isso aqui é campo do Paysandu e do Remo. Então, na hora de você ir para a festa, na hora de buscar o título, por causa de alguns trocados, você aceita a mudança de campo. Eu acho isso um absurdo”, disse o técnico do Papão.
É importante lembrar que as inversões de mando de campo foram aprovadas pela Federação Paraense de Futebol (FPF). No início do ano, em uma reunião com os 12 clubes participantes, a FPF definiu que essa medida poderia ser aplicada quando houvesse acordo entre as equipes. Essa decisão permitiu que os clubes atuassem como visitantes mesmo em partidas disputadas em seus próprios estádios.
O que dizem os torcedores
Mano. Bora mobilizar a torcida. Se 20 mil torcedores fazer doação de 20 reais já dá pra comprar isso cara. Cadê o marketing do clube. Bora fazer uma campanha via Pix. Cara vamos levantar nosso clube. O Paysandu e da torcida vamos pra cima.— 🐺Lobo Guerreiro🐺 (@ivaldosilva65) April 16, 2024″}]]