Vídeo: torcida cita Macarrão e Eliza Samúdio em música para provocar goleiro Bruno

O Atlético Carioca, de São Gonçalo, chegou perto do acesso à Série a quarta divisão do Rio de Janeiro, porém, perdeu na semifinal por 2 a 1, no último domingo, pelo Belford Roxo, e desperdiçou a oportunidade.

A equipe derrotada conta com o goleiro Bruno, ex-Flamengo e que foi condenado a 22 anos pelo homicídio triplamente qualificado da modelo Eliza Samudio. Diante da presença do atleta e da importância do jogo, a torcida local esgotou os ingressos do Estádio Nélio Gomes, em Hinterlândia.

O crime, aliás, foi usado pelos torcedores da casa para provocar o arqueiro. Durante grande parte da partida, os torcedores entoaram uma música que lembrava a morte da modelo e também de Macarrão, cúmplice de Bruno no crime. 

“Bruno Vacilão. Matou a Eliza para c**er o Macarrão”, gritaram os torcedores.

Goleiro Bruno pic.twitter.com/7oCffekCgH

— Igembeald (@igembed) August 1, 2022

Essa não foi a única polêmica do jogo. O técnico do Atlético Carioca, Éric Rodrigues, foi expulso logo após o gol de empate e invadiu o campo para tentar agredir o juiz e teve que ser contido pelos próprios jogadores.

Na outra semifinal, o Rio de Janeiro passou pelo Império Serrano. Os dois finalistas já estão automaticamente promovidos à Série B2, que acontece ainda neste ano. A grande decisão acontece no próximo domingo (7).

Crime

Revelado pelo Atlético-MG, Bruno viveu o seu auge no Flamengo, quando foi tricampeão carioca (2007, 2008 e 2009) e campeão brasileiro em 2009. No ano seguinte, ele foi preso pela morte de Eliza Samudio.

Condenado a 22 anos e três meses pelo crime, Bruno foi preso em 2010 e nove anos depois sua pena progrediu para o semiaberto. No começo desse ano, após ter anunciado a aposentadoria, Bruno lançou uma loja de açaí, em São Pedro da Aldeia, cidade da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Em maio, o goleiro foi novamente preso pelo não pagamento da pensão do filho que teve com a ex-modelo. Posteriormente, ele deixou a prisão após pedido de habeas corpus. Até que, em julho, voltou ao futebol ao acertar com o Atlético Carioca.

Ex-jogador do Flamengo foi condenado a 22 anos pelo assassinato da modelo

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