Em retorno à Seleção, Paquetá desconversa sobre investigação de manipulação
Lucas Paquetá está de volta à seleção brasileira oito meses depois da decisão da CBF e de Fernando Diniz de não o convocarem durante as investigações da federação inglesa sobre a acusação de violar regras sobre apostas esportivas e manipulação de jogo. O jogador do West Ham, entretanto, não quis abordar o tema na coletiva de imprensa desta quarta-feira, mas garantiu que tem ajudado nas investigações.
“Fui instruído a não comentar sobre esse assunto, mas já são sete meses desde que isso aconteceu e eu estou cooperando ao máximo”, afirmou.
Com o caso sem novidades e o jogador atuando pelo West Ham, Dorival Júnior recebeu o aval da CBF para voltar a convocá-lo. No ano passado, Diniz, que era interino, queria contar com Paquetá, mas não foi possível.
A revelação do Flamengo é investigada por uma suposta manipulação de jogos na estreia do West Ham na atual edição do Campeonato Inglês, contra o Bournemouth, além de outros dois jogos na temporada passada.. Em todos, Paquetá recebeu um cartão amarelo e o monitoramento, feito pela empresa contratada pela federação inglesa para acompanhar movimentações suspeitas em apostas realizadas por pessoas próximas a ele no Rio.
Entretanto, não há provas do envolvimento de Paquetá. Por isso, ele seguiu jogando pelo West Ham e agora volta a ter chance na seleção brasileira, para voltar a trabalhar com Dorival, que foi seu técnico no Flamengo.
“Estou muito feliz de estar de volta, já faz um tempo. Trabalhei com o professor Dorival no meu final no Flamengo, foi uma experiência incrível. Estou feliz pela convocação, o reconhecimento do meu trabalho. Estar na Seleção sempre foi meu sonho e de toda criança. Por retornar, eu me sinto ainda mais privilegiado”, disse.
Jogador do West Ham celebrou nova oportunidade em primeira convocação de Dorival Junior