Revelado pelo Fluminense, Richarlison diz torcer para o Vasco: “acompanho de madrugada”
O atacante deu entrevista para o Canal Desimpedidos, no Youtube, e falou sobre o momento que vem vivendo na carreira
A volta por cima de Richarlison
Richarlison está vivenciando um renascimento em sua carreira. Após enfrentar um período de baixo rendimento e confessar a necessidade de buscar ajuda psicológica, o jogador brasileiro está experimentando uma fase de ressurgimento tanto dentro quanto fora de campo.
Na temporada 2023/24, o atacante se estabeleceu como peça-chave na equipe do Tottenham, acumulando dez gols em 22 jogos, o que o coloca como o vice-artilheiro do time, atrás apenas do sul-coreano Son, que possui 14 gols.
O mais impressionante é que sua recuperação coincidiu com o período em que ele decidiu buscar apoio para sua saúde mental. Antes de novembro, o jogador havia marcado apenas uma vez, o que ressalta o impacto positivo que a terapia teve em seu desempenho esportivo.
“Estavam dando errado, as coisas dentro de casa. Nos treinamentos, não vinha bem. Veio seleção, convocado mesmo no meu limite, com dor. Royal e Son falaram para operar. Fui teimoso porque queria estar na seleção. Fui mal, não conseguia chutar para o gol, nem participar dos treinos de finalização. Vinicius Júnior até me deu uma dura dizendo que era para eu ir para o médico”, disse Richarlison ao canal Desimpedidos.
A busca pela saúde mental
Richarlison revelou que, antes de buscar ajuda psicológica, sofria com problemas musculares na panturrilha e na coxa, sem causas identificadas. Foi o departamento médico do Tottenham que o orientou a procurar por profissionais da psicologia, e o jogador precisou superar estigmas e preconceitos em relação à saúde mental para iniciar esse processo.
‘Agora que eu faço (terapia), posso que acho que os jogadores precisam procurar. Estou muito feliz em estar fazendo. Antes eu tinha um preconceito. Falava: ‘Ah, não, não estou ficando louco…’. Me sinto 100%, com a mente aliviada, com minha psicóloga, posso falar tudo para ela”, desabafou.
O impacto positivo da terapia não foi apenas percebido pelo camisa 9, mas também por seus colegas de equipe, que notaram sua melhora de desempenho e foram incentivados a buscar ajuda semelhante. Seu companheiro de clube, Emerson Royal, também foi um parceiro importante durante sua jornada de recuperação.
“Quando aconteceu isso com o Richarlison, eu comecei a chamar ele para vir aqui. Ele não saía de casa. Só que senti que ele estava meio assim (resistente)”, disse o lateral, que estava na entrevista.
Leia mais: Ex-Vasco, Joel Santana critica Ramón: “Tem um ataque bom e uma defesa ruim”
Torcedor do Vasco da Gama
O atacante compartilhou sua conexão com o Vasco da Gama, clube do qual é torcedor, e expressou gratidão ao Fluminense e ao treinador Abel Braga por seu papel fundamental em sua formação no futebol.
“Minha família toda é vascaína. Sou tricolor, porque joguei lá, mas sou vascaíno. Acompanho o Vasco de madrugada, chego no CT cansadão, às vezes com raiva”, revelou o jogador.
Apesar dos rumores sobre sua possível saída do Tottenham, o atleta que completa 27 anos em maio conseguiu reconquistar a confiança da torcida com seu desempenho em campo.
Richarlison está focado em representar a seleção brasileira nos amistosos marcados contra Inglaterra e Espanha nos dias 23 e 26 de março, respectivamente, antes da Copa América, que terá início em 20 de junho.
O que dizem os torcedores
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A volta por cima de Richarlison
Richarlison está vivenciando um renascimento em sua carreira. Após enfrentar um período de baixo rendimento e confessar a necessidade de buscar ajuda psicológica, o jogador brasileiro está experimentando uma fase de ressurgimento tanto dentro quanto fora de campo.
Na temporada 2023/24, o atacante se estabeleceu como peça-chave na equipe do Tottenham, acumulando dez gols em 22 jogos, o que o coloca como o vice-artilheiro do time, atrás apenas do sul-coreano Son, que possui 14 gols.
O mais impressionante é que sua recuperação coincidiu com o período em que ele decidiu buscar apoio para sua saúde mental. Antes de novembro, o jogador havia marcado apenas uma vez, o que ressalta o impacto positivo que a terapia teve em seu desempenho esportivo.
“Estavam dando errado, as coisas dentro de casa. Nos treinamentos, não vinha bem. Veio seleção, convocado mesmo no meu limite, com dor. Royal e Son falaram para operar. Fui teimoso porque queria estar na seleção. Fui mal, não conseguia chutar para o gol, nem participar dos treinos de finalização. Vinicius Júnior até me deu uma dura dizendo que era para eu ir para o médico”, disse Richarlison ao canal Desimpedidos.
A busca pela saúde mental
Richarlison revelou que, antes de buscar ajuda psicológica, sofria com problemas musculares na panturrilha e na coxa, sem causas identificadas. Foi o departamento médico do Tottenham que o orientou a procurar por profissionais da psicologia, e o jogador precisou superar estigmas e preconceitos em relação à saúde mental para iniciar esse processo.
‘Agora que eu faço (terapia), posso que acho que os jogadores precisam procurar. Estou muito feliz em estar fazendo. Antes eu tinha um preconceito. Falava: ‘Ah, não, não estou ficando louco…’. Me sinto 100%, com a mente aliviada, com minha psicóloga, posso falar tudo para ela”, desabafou.
O impacto positivo da terapia não foi apenas percebido pelo camisa 9, mas também por seus colegas de equipe, que notaram sua melhora de desempenho e foram incentivados a buscar ajuda semelhante. Seu companheiro de clube, Emerson Royal, também foi um parceiro importante durante sua jornada de recuperação.
“Quando aconteceu isso com o Richarlison, eu comecei a chamar ele para vir aqui. Ele não saía de casa. Só que senti que ele estava meio assim (resistente)”, disse o lateral, que estava na entrevista.
Leia mais: Ex-Vasco, Joel Santana critica Ramón: “Tem um ataque bom e uma defesa ruim”
Torcedor do Vasco da Gama
O atacante compartilhou sua conexão com o Vasco da Gama, clube do qual é torcedor, e expressou gratidão ao Fluminense e ao treinador Abel Braga por seu papel fundamental em sua formação no futebol.
“Minha família toda é vascaína. Sou tricolor, porque joguei lá, mas sou vascaíno. Acompanho o Vasco de madrugada, chego no CT cansadão, às vezes com raiva”, revelou o jogador.
Apesar dos rumores sobre sua possível saída do Tottenham, o atleta que completa 27 anos em maio conseguiu reconquistar a confiança da torcida com seu desempenho em campo.
Richarlison está focado em representar a seleção brasileira nos amistosos marcados contra Inglaterra e Espanha nos dias 23 e 26 de março, respectivamente, antes da Copa América, que terá início em 20 de junho.
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